segunda-feira, 9 de setembro de 2024

UM TRONCO DA FAMÍLIA VIEIRA NA REGIÃO DE CAVALHEIRO, DISTRITO DE IPAMERI-GO

Texto e pesquisa de autoria do Pe. Murah Rannier Peixoto Vaz

É permitida a reprodução dos dados desde que sejam citadas a autoria e a fonte de pesquisa, salvaguardando-se não que sejam utilizados com fins comerciais sem prévia autorização.


 Abreviaturas

F - filho.
N – Neto.
BN – bisneto.
TN- trineto.
QN – quartoneto.
PN – pentaneto.
cc. – Casou-se com.
SS – Sem Sucessão, ou seja, um casal que não teve filhos.
SSS – Solteiro sem sucessão. 


JOSÉ ANTONIO VIEIRA E CUSTÓDIA MARIA CORRÊA

O casal tronco é natural de Paracatu-MG, onde alguns de seus filhos nasceram e com 3 deles descobertos vivendo na região de Ipameri-GO. Um deles, o Capitão Manoel Antônio Vieira estabeleceu-se nas redondezas do distrito de Cavalheiro. Os descendentes de José Antônio Vieira devem estar espalhados por Ipameri-GO, Urutaí-GO, Pires do Rio-GO. Além do ramo que migrou para as cidades de Itaberaí-GO, Itauçu-GO, Araçu-GO, Inhumas-GO e Trindade-GO.

F-1 Umbelina Maria cc. Manoel Antônio.

Aos dezesete de outubro de mil oitocentos e vinte e quatro nesta Capella do Catalão, filial a Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Santa Cruz de Goiaz, pelas cinco horas da tarde, com licença do Muito Reverendo Vigário da Vara e Igreja, Antonio Joaquim Teixeira, em minha prezença e das testemunhas abaixo declaradas, se receberão em matrimonio por palavras de prezente Manoel Antônio, filho legitimo de Manoel Antonio e Anna Luiza, natural e baptizado na Capella de Oliveira, filial a Matriz de São Joze, Bispado de Mariana, com Umbelina Mariafilha legitima de Joze Antonio Vieira e Custodia Maria Corrêa, natural e baptizada na Freguezia de Paracatu, Bispado de Pernambuco, e logo lhes dei as Bençãos Nupciais sendo testemunhas prezentes Francisco Joze de Sampaio e Manoel Joze Prata = O Coadjutor Felisberto da Fonseca Coutinho = Certifico que na[da] mais constava do dito assento que me foi remettido pelo dito Coadjutor, e para constar aqui fielmente o lancei. O Vigr.o Collado Antonio Joaq.m Teixeira (L. de Matrimônios de Santa Cruz de Goiás, 1823-1833, p. 8v).

 

F-2 Máxima Maria Correia cc. Ezequiel Leme de Siqueira.

Aos nove de fevereiro de mil oito centos e trinta e cinco nesta Matriz de Nossa Senhora de Santa Cruz de Goiaz, pelas sete horas do dia, se receberão em matrimônio por palavras Ezequiel Leme de Siqueira, filho legitimo de Manoel Leme de Siqueira e Gertrudes de Spinula, com Maxima Maria Correa, filha legitima de Joze Antonio Vieira e Custodia Maria Correa, ambos os contrahidos naturais e baptizados nesta Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Santa Cruz de Goiaz e logo lhes dei as Bençãos Nupciais e para constar fiz este assento. O Vigário Collado Antonio Joaquim Teixeira. Manoel da Silva Lobo e Cyprianno Lopes da Silva. (L. de Matrimônios de Santa Cruz de Goiás, 1823-1833, p. 92v).

 

F-3 Capitão Manoel Antônio Vieira cc. Claudina Maria de Jesus.

Manoel nasceu em Paracatu-MG e casou-se na Igreja Matriz daquela cidade. Era filho de José Antônio Vieira e Custódia Maria Correia. Faleceu em 10/07/1874.

Cópia do Testamento

Em nome de Deus Padre, Amém. Eu, Manoel Antônio Vieira, Christão Católico Apostólico Romano, em qual religião nasci, criei-me, tenho me conservado, e pretendo morrer, e achando-me em meu perfeito juízo e entendimento que Deos Nosso Senhor fez-me a mercê dar-me, porém como me acho em uma avançada idade, esperando a qualquer hora soffrer o fatal golpe da morte, tenho-me deliberado a fazer o meu testamento como o faço a fim de que seja cumprida todas as minhas vontades por minha morte.

- Declaro que sou Natural da Cidade do Paracatú, Província de Minas Geraes.

- Declaro que sou casado a face da Matriz d’aquela cidade do Pacaratu onde deve estar os assentos dos casamentos pertencentes a esta Freguesia do Vaivem, o que d’antes era de Paracatu.

- Declaro que sou filho legítimo dos finados José Antônio Vieira e Custódia Maria Correia.

Declaro que sou casado com dona Claudina Maria de Jesus, e que de cujo matrimônio tivemos seis filhos, que são os seguintes Balbina, Francisca, João, Furtunato, Vicente já falecido, e Joaquina.

Declaro que minha filha Joaquina é casada com Zeferino Antunes do Nascimento, e que a minha filha Francisca é casada com Mariano José do Prado, os quaes meus filhos acima mencionados os constituo por meus herdeiros legítimos: depois que eu fizer as disposições que pretendo fazer da minha terça e mais disposições que pretendo fazer digo, abaixo relatarei.

- Declaro que meu filho Vicente é falecido, porém deixou quatro filhos legítimos com sua mulher Delfina, e os filhos são os seguintes: João, Pedro, Maria e Joaquim, os quais representarão como meos herdeiros por parte de seu Pai, o referido meu filho Vicente.

- Declaro que é minha vontade que por minha morte o meu corpo seja conduzido ao Arraial do Vaivem, e que seje (sic) a sepultura na porta da Igreja Matriz desta Freguesia da parte de dentro, emcomendado o meu corpo pelo Reverendo Parocho da Freguesia ou outro qualquer sacerdote que a circunstância permittir. Também é minha vontade que se diga Missa de corpo presente: recomendo sim que não quero pompas no meu funeral, e só exijo que o meu cadáver seje conduzido por seis homens pobres, digo em um caixão forrado simplesmente e que estes sejam homens pobres, a quem o meu testamenteiro dará a esmola de quatro mil réis a cada um delles.

- Declaro que tirada a meação de minha mulher ao depois se cumprirá as minhas disposições além do funeral [são] as seguintes:

Declaro que além da missa de corpo presente, o meu testamenteiro mandará dizer-me em missas o valor de cem mil réis, e que estas sejam ditas pelo Reverendo Cônego José Olintho, Vigário da Freguesia do Pouso Alto.

- Declaro que cumpridas todas as minhas disposições, e o que ficar livre d’ahi se tirará a minha terça livre, a qual deicho para Pedro Antônio Vieira, filho de Generosa de tal, e isto faço por ter em o tal algum amor em vista de muitos serviços que o mesmo me tem prestado-me, e o resto então se repartirá em iguais quinhões pelos meus filhos atrás já mencionados e nettos por parte de seu Pai, meu filho Vicente. Declaro que o dito Pedro é o meu vaqueiro quem está tratando da pouca criação que tenho e que nelle deposito todo conceito, do que é digno e que elle por minha morte será o encarregado de apresentar a criação por ser o vaqueiro e que minha mulher ou aquelle que se der o caso ser o inventariante estegem (sic) pelas suas apresentações respeito a criação, pois o tenho por habilitado para cujo fim, não querendo nunca os meos herdeiros manchar a reputação pública que gosa o mesmo, de que é merecedor.

- Declaro que não devo a pessoa alguma e quando por ventura apareça qualquer dívida que eu deva, será por claresa, sem a qual meus testamenteiros e herdeiros não anuirão a pagar, porque então é falsa.

- Declaro que deixo por meus testamenteiros em primeiro lugar o Senhor Melchior Alves da Costa, em segundo lugar o Senhor Antônio Ribeiro da Costa, em terceiro lugar o Senhor Luís Gonçalves de Oliveira, os quaes peço qualquer um dos acima mencionados queirão aceitar esta minha testamentaria como homens fidedignos.

- Declaro que deixo ao meu testamenteiro, aquelle que aceitar a minha testamentaria a quantia de cento e cinquenta mil réis em dinheiro.

- Declaro que deixo o prazo de seis meses para meu testamenteiro cumprir as disposições deste meu testamento.

E por esta forma tenho concluído este meu testamento de minha última vontade  a qual  peço o meu testamenteiro que seja cumprida tão estrictamente como peço e quero, o qual foi escripto por Manoel Canuto Lemos Barbosa, como pessoa em que deposito todo o conceito, e por mim lido e assignado. Campo Limpo, três de Janeiro de mil oitocentos e setenta e dois, Manoel Antônio Vieira

 

 

Sua esposa Claudina faleceu em 11/07/1879, na Fazenda Campo Limpo, onde Manoel Antonio Vieira, seu marido, também havia falecido. Como visto, possuíam um sítio de morada na fazenda Campo Limpo, além de uma fazenda denominada Ponte de Pedra nas cabeceiras dos Rios Braço e Veríssimo, um sítio na fazenda Palmital, e uma fazenda denominada Boa Vista, nas cabeceiras do Rio do Braço.

N-1 Balbina Vieira de Jesus, no inventário consta “meia idiota”. Era surda-muda, com 50 anos em 1874.

N-2 João Antônio Vieira, com 48 anos em 1874. cc. Josepha Antônia de Oliveira e em 2ªs núpcias cc. Maria Domingues Ferreira.

Aos três dias do mez de Outubro de mil oitocentos e oitenta e cinco, nesta Matriz do divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, em presença do Revm.o Snr. Domingos Nicolles, em acto de Missão, foi recebido em matrimônio à João Antônio Vieira, viúvo que ficou por falecimento de Josepha Antônia de Oliveira, com Maria Domingues Ferreira, viúva por falecimento de Joaq.m Manoel dos Santos, elle natural desta freguesia do Divino Espírito Santo de Entre-Rios e ella natural da freguesia de Nossa Senhora Madre de Deus do Catalão, Bispado de Goyaz, e de presente parochianos desta freguesia, de que forão testemunhas José Benevenuto de Mendonça e Francisca Vaz da Costa. Do que para constar mandei lavrar este termo que me assigno. / O Vig.o Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 191-192)

 

BN-1 Sebastiana Rosena de Jesus cc. Antônio Silvério Alves de França.

Aos vinte e oito dias do mez de Agosto de mil oitocentos e setenta e oito, nesta Matriz do Divino Espírito Santo da Villa de Entre-Rios, preenchidas as formalidades do Santo Concílio Tridentino e feitas as três admoestações do estyllo e como não teve impedimento algum; receberão-se em Matrimonio os nubentes Antônio Silvério Alves França e Sebastiana Rosena de Jesus, este filho legítimo de José Joaquim Alves França e de Dona Antônia Silvéria de Jesus, e esta filha legítima de João Antônio Vieira e de Dona Josepha Antônia d’Oliveira, perante mim e duas testemunhas, Clemente Alves França e Francisco Ribeiro da Costa, e eu, em observância ao disposto no Ritual Romano lhes dei as benções nupciaes. E para constar lavro este assento em que me assigno. / Vigr.Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 159v).

 

BN-2 Maria Joana Vieira cc. Silvério Alves de França.

Aos vinte e oito dias do mez de Agosto de mil oitocentos e setenta e oito, nesta Matriz do Divino Espírito Santo da Villa de Entre-Rios, preenchidas as formalidades do Santo Concílio Tridentino e feitas as três admoestações do estyllo e como não teve impedimento algum; receberão-se em Matrimonio os nubentes Silvério Alves França e Maria Joanna Vieira, este filho legítimo de José Joaquim Alves França e de Dona Antônia Silvéria de Jesus, e esta filha legítima de João Antônio Vieira e de Dona Josepha Antônia d’Oliveira, perante mim e duas testemunhas, Pedro Antônio Vieira e José Antônio d’Abbadia, e eu, em observância ao disposto no Ritual Romano lhes dei as benções nupciaes. E para constar lavro este assento em que me assigno. / Vigr.Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 159v-160).

 

BN-3 Antônio Rodrigues Vieira cc. Maria Rita da Silva.

No dia primeiro de Junho de mil oitocentos e oitenta e quatro, nesta Matriz do Divino Espírito Santo da Villa de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, recebi em Matrimonio os nubentes Antônio Roiz Vieira, de idade de vinte dois annos, filho legítimo de João Antônio Vieira e de Dona Josepha Antônia d’Oliveira, e Maria Rita da Silva, de idade de vinte annos, filha legítima de Pedro Carlos da Silva e Rita Vaz da Silva, ambos naturaes e parochianos desta Freguesia e lhes dei as benções nupciaes sendo testemunhas José Paulino Mamede e Eulabio Mendes dos Santos. E para constar faço este que me assigno. / Vigr.Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 184).

  

N-3 Francisca Antônia Vieira, com 46 anos em 1874, cc. Mariano José do Prado.

N-4 Joaquina Maria de Jesus, com 44 anos em 1874, cc. Zeferino Antunes do Nascimento.

 

N-5 Fortunato Antônio Vieira, com 42 anos em 1874, cc. Maria Joanna de Mesquita.

Aos 5 de Janeiro de 1852, nesta Matriz do Divino Espírito Santo do Vayvem, pelas nove horas da manhã, receberão-se em Matrimônio os Nubentes Furtunato Antônio Vieira e Maria Joanna de Mesquita, e eu lhes dei as Benções Nupciaes perante duas testemunhas Antônio Vaz Tosta e João Ignacio de Oliveira. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Joaquim Ignacio Rodrigues (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 14v)

 

BN-1 Tobias Antônio Vieira cc. Josepha Gonçalves da Encarnação.

No dia primeiro de Junho de mil oitocentos e oitenta e quatro, nesta Freguesia do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, em casa de Joaquim José Gonsalves, em Oratório descente (sic), recebi em Matrimonio os nubentes a Tobias Antônio Vieira, de idade de vinte oito annos, filho legítimo de Fortunato Antônio Vieira e de Maria Joanna de Mesquita, com Josepha Gonsalvas da Encarnação, de idade de dezoito annos, filha legítima de Joaquim José Gonsalves e Anna Luisa da Conceição, ambos naturaes e parochianos desta Freguesia e lhes dei as benções nupciaes sendo testemunhas Miguel Marques Gontijo e Pedro Antônio Vieira. E para constar faço este que me assigno. / Vigr.Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 185v).

 

BN-2 Francisco Vaz Vieira cc. Josepha Marcelino de Sena (Josepha Marculina de Souza/ Josepha Umbelina de Jesus), que faleceu em 1912, em Itaberaí-GO. Viúvo, cc. Zeneta Braz dos Santos.  

                                 

N-6 Vicente Antônio Vieira, já era falecido em 1884, cc. Delfina Antônia da Silva/ Delfina Francisca da Silva (Francisco Antônio da Silva Quinte cc. Valeriana Ignácia do Nascimento).

Aos 16 de Janeiro de 1856, nesta Matriz do Divino Espírito Santo do Vayvem, pelas dez horas da manhã, receberão-se em Matrimônio os Nubentes Vicente Antônio Vieira e Delfina Francisca da Silva, e eu lhes dei as Benções Nupciaes perante duas testemunhas Carlos Martins Arruda e Jerônimo Ferreira da Silva. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Joaquim Ignacio Rodrig.es (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 14v)

 

BN-1 João Vicente Vieira / João Antônio Vieira Sobrinho, com 12 anos em 1884, cc. Anna Francisca da Silva / Anna Joaquina.

TN-1 Honorata Francisca de Jesus, cor morena, faleceu “de grippe” em 20/08/1923, aos 26 anos, cc. José João da Silva.

            Em 1ªs núpcias cc. ????. Possivelmente seja o Felipe Antônio da Silva.

Aos vinte sete dias do mez de agosto de mil novecentos e quinze, na Capella de Nossa Senhora do Amparo de Campo Alegre em presença do Revmo. Pe. Martinho compareceram os nubentes Felippe Antônio da Silva e Honorata Vicência, sem impedimento algum canônico; elle com trinta annos de idade, filho legítimo de Antônio Manoel da Silva e Mariana Francisca da Silva, ella com vinte annos de idade, filha legítima de João Vicente Vieira e Anna Joaquina de Jesus, ambos os nubentes desta parochia, os quais se receberam em Matrimônio por palavras de presente, sendo testemunhas do acto José Cezario da Silva e Galdino José Ferreira. E para que a todo tempo conste, mandei lavrar o prezente com que assigno. Pe. Carlos José Bohrer (L. 4 de Matrimônios de Ipameri, 1914-1916, p. 57v)

 

QN-1 Antônia, com 8 anos em 1924.

QN-2 Maria, com 5 anos em 1924.

 

            Em 2ªs núpcias Honorata cc. José João da Silva.

QN-3 Anna, com 2 anos em 1924.

 

TN-2 José João Vieira cc. Maria Pires.

Aos vinte e dois de Maio de mil novecentos e cinco, compareceram em presença do missionário Dominicano, Fr. Jacintho Lacomme, os nubentes José João Vieira e Maira Pires, habilitados com duas proclamas feitas a véspera do casamento numa casa da Roça, dispensados por elle duma das três ordenadas pelo Concílio de Trento, elle com vinte e três annos de idade, filho legítimo de João Vicente Vieira e de Anna Joaquina, e ella filha legítima de João Pires Monteiro e Maria da Silva Pereira e viúva, sendo o que diz o dicto missionário, por falecimento de seu marido Benedicto da Silva Pereira. Os quais nubentes receberam-se em matrimonio in facie Ecclesia por palavras de presente sendo testemunhas do acto Clemente Ribeiro de Almeida e Filicidade Joaquina de Jesus;. E para constar lavrei este termo que vai por mim assignado. / O Vig.o P. João Francisco Corzas (L. 3 de Matrimônios de Ipameri, 1900-1914, p. 94v-95)

 

BN-2 Pedro Vicente Vieira, com 10 anos em 1874, falecido, cc. Flauzina Francisca França.

Aos vinte e seis dias do mez de Junho de mil oitocentos e oitenta e cinco, nesta Matriz do divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, recebi em matrimônio à Pedro Vicente Vieira, filho legítimo de Vicente Antônio Vieira, já fallecido, e de Delfina Francisca da Silva, com Flausina Francisca França, filha legítima de Joaquim Francisco França e de Joaquina Maria de Jesus, também já fallecida, ambos naturaes e parochianos desta freguesia do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, e receberão as benções nupciaes, de que forão testemunhas do acto Eduardo Pereira Duarte e Francisco José Ferreira. E logo lhes dei as benções intra missam. Do que para constar mandei lavrar este termo que me assigno. / O Vig.o Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 189-189v)

 

TN-1 Manoel.

TN-2 José.

TN-3 João.

TN-4 Sabina. (Todos menores de 13 anos).

TN-5 Joaquim Vicente Vieira, casado.

TN-6 Manoel Vicente Vieira, 15 anos.

 

 

BN-3 Maria Delfina Francisca da Silva, com 8 anos em 1874, cc. José Rafael de Moura / José Porfírio de Moura.

Aos vinte e tres dias do mês de Setembro de 1889, n’esta Igreja Matriz do Divino Espírito S. de Entre Rios, observadas as formalidades de estylo, juntei em Matrimônio os nubentes José Porfírio de Moura, com dezenove annos de idade, filho legítimo de Joaquim Evaristo de Moura e Maria Abbadia de Jesus - com Delfina Francisca da Silva, de vinte e três annos de idade, filha legítima de Vicente Antônio Vieira e Delfina Francisca da Silva. E logo dei-lhes intra Missam as bençãos nupciais em presença das testemunhas Antônio Martins Borges e José Basílio da Silva. E para constar faço o presente em que assigno. / O Vig.o P. Pedro Pezzuti (L. 2 Casamentos da Paróquia de Ipameri, 1889-1900, p. 41).

 

BN-4 Joaquim Vicente Vieira, com 7 anos em 1874, cc. Maria Joaquina Quintina.

Aos nove dias do mês de Junho de mil oitocentos e oitenta e seis, nesta Matriz do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, recebi em matrimônio Joaquim Vicente Vieira, de idade de vinte annos, filho legítimo de Vicente Antônio Vieira, já fallecido, e de Delfina Antônia da Silva, com Maria Joaquina Quintina, de idade de dezesseis annos, filha legítima de Manoel Ferreira de Araújo e de Joaquina Quintina, ambos já fallecidos; naturais e parochianos desta [Freguesia], e lhes dei as bençoens nupciaes, sendo testemunhas José Francisco de Souza e Clemente Antônio da Silva. E para constar, mandei fazer este termo que assigno. /Vigr.o Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 203v).

 

Da terça parte dos bens de Manoel Antônio Vieira, herdou ainda um vaqueiro, com o mesmo sobrenome do Manoel e que, tudo indica, seja seu filho natural com Generoza Antonia, mas que não foi devidamente legitimado:

N-7 Pedro Antônio Antônio Vieira nasceu em 1840 e faleceu em Cavalheiro, em 14/03/1908, cc. Germana Maria de Santana. Germana faleceu na Fazenda Cachoeiras, Distrito de Cavalheiro, em 11/02/1897. No alistamento eleitoral em Entre-Rios, realizado em 25/04/1895, Pedro afirmou ter 55 anos de idade, ser casado e viver de lavoura. Pedro e Germana se casaram em 18/10/1863:

Aos 18 de 8br.o de 1863, nesta Matriz do Divino Espírito Santo do Vayvem, pelas dez horas da manhã, receberão-se em Matrimônio os Nubentes Pedro Antônio Vieira e Germana Maria da Conceição, perante mim e duas testemunhas Antônio Manoel de Oliveira e Anselmo da Pe... (ilegível) Fontes. E eu, em observância do disposto no Ritual Romano, lhes dei as Benções Nupciaes, e para constar faço este assento que termo. / O Vigr.o Antônio Fran.co Póvoa (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 39v)

 

Em 2ªs núpcias Pedro cc. Maria Domingues de Jesus / Maria Domingues de Moura. Após a morte de Pedro, em 2ªs núpcias Maria Domingues cc. Manoel Secundino.

Aos quatorze de Abril de mil oitocentos e noventa e oito, uniram-se em matrimônio extra missam, perante o Revd.o Cônego Fran.co Ignácio de Souza, e as testemunhas Luiz da Silva Vieira e João Baptista de Araújo; os nubentes Pedro Antônio Vieira e Maria Domingas; elle com cincoenta e quatro annos, viúvo por fallecimento de Germana Maria de Santa Anna, filho natural de Generosa Antônia; ella com vinte seis annos, filha legítima de José Evaristo de Moura e de Maria Ritta. Forão dispençados (sic) de terceiro grau de consanguinidade. E para constar lavrou-se o presente termo. (L. 2 de Casamentos, 1889-1900, p. 321)

 

Maria Domingues também faleceu em Cavalheiro e sua morte ocorreu em 19/09/1928. OBS: Os dados das mudanças para as respectivas cidades abaixo são de pesquisa de Benedito Magno Vieira.

BN-1 Raymundo Nonato Vieira cc. Maria Ribeira. Mudaram-se para o município de Itaberaí-GO.

Aos dez de Junho de mil novecentos e um o Pe. José Garmêndia recebeu em Matrimônio in facie Ecclesia a Raymundo Nonato Vieira, viúvo de Rosalina, com trinta e seis annos de edade, filho legítimo de Pedro Vieira e de Germana Maria, com Maria Ribeiro, solteira, com dezesete annos de idade, filha legítima de José Rodrigues e de Luiza Ribeiro, e logo lhes dei as bençães perante as testemunhas Francisco Ribeiro e Vicente Ferreira. E para constar lavrei o presente termo. / P. Julião Nunes (L. 3, 1900-1914, p. 18v)

 

BN-2 Maria Germana Vieira/ Maria Izolina Vieira / Maria do Rosário cc. Ozório Tavares Gontijo. Mudaram-se para Araçu, Inhumas e Trindade.

Aos trinta de Outubro de mil novecentos e quatro, compareceram em minha presença os nubentes Ozorio Tavares Gontijo e Maria do Rozario, habilitados com as trez denunciações ordenadas pelo Sagrado Concílio de Trento e sem impedimento algum Canônico, elle, solteiro e baptizado nesta freguezia, com vinte e nove annos de idade, filho legítimo do Fallecido Joaquim Gontijo Tavares e de Maria do Rozario e ella, com dezoito annos de idade, filha legitima de Pedro Antônio Vieira e de Jermana Maria de Sant’anna, os quais nubentes se receberam em matrimonio por palavras de presente, sendo testemunhas do acto Virgínio Vaz Dutra e Raymundo Vieira e logo lhes dei as bençãos extra missam por indulto apostólico. E para constar faço este termo que vai por mim assignado. / O Vig.Pe. João Francisco Corzas (L. 3 de Matrimônios, 1900-1914, p. 86).

 

BN-3 Marcolino Odorico Vieira.

BN-4 Jeronyma Orlandina Vieira cc. José Marciano Rosa Júnior. Mudaram-se para o município de Araçu-GO.

Aos 12 de Outubro de 1893, no Districto de S. Antônio do Cavalheiro d’esta Parochia de Entre Rios, observadas as formalidades de estylo, recebi em Matrimônio coram Ecclesiae os Nubentes José Marciano Rosa Júnior, com 23 annos de idade, filho legítimo de José Marciano Rosa e de Maria Vaz da Costa, e Jeronyma Orlandina Vieira, com 17 annos de idade, filha legítima de Pedro Antônio Vieira e de Germana Maria de S. Anna, e lhes dei intra Missam as Bênções Nupciaes, de que foram testemunhas presentes Vicente Ferreira Gonçalves e Aprígio de Souza Pereira. E para constar faço o presente termo em que me assigno. O Vig.º P.e Pedro Pezzuti (L. 2 de Matrimônios de Ipameri, 1889-1900, p. 175)

 

Em 2ªs núpcias, Jerônima cc. Francisco de Sá.

Aos sete dias do mez de Agosto de mil novecentos e nove, nesta Matriz, em minha presença compareceram os nubentes Francisco de Sá e Jeronyma Vieira, habilitados com as três denunciações ordenadas pelo Sagrado Concílio de Trento e sem impedimento algum Canônico, elle de vinte e oito annos de idade, solteiro, filho legítimo Evaristo de Moura e de Maria de Jesus; ella de trinta e quatro annos de idade, filha legitima de Pedro Vieira e de Germana dos Anjos, os quaes nubentes se receberam em matrimonio por palavras de presente, sendo testemunhas do acto José de Moura e Francisco Martins. E para que a todo tempo conste mandei lavrar o presente que assigno. / O Vig.P. Bruno Alberdi Zugadi (L. 3 de Matrimônios, 1900-1914, p. 189).

 

BN-5 Domingos Antonio Vieira/ Domingos Olímpio Vieira. Mudou-se para o município de Itapuranga-GO e faleceu em Uruana-GO. 

BN-6 Francisca de Paula Vieira cc. João da Silva Pereira. Ficaram em Ipameri-GO e parte de seus filhos foram para Araçu-GO.

Aos 12 de Outubro de 1893, no Districto de S. Antônio do Cavalheiro d’esta Parochia de Entre Rios, observadas as formalidades de estylo, recebi em Matrimônio coram Ecclesiae os Nubentes João da Silva Pereira, com 24 annos de idade, filho legítimo de João Floriano Pereira e de Maria Ignacia da Silva, e Francisca de Paula Vieira, com 15 annos de idade, filha legítima de Pedro Antônio Vieira e de Germana Maria de S. Anna, e lhes dei intra Missam as Bênções Nupciaes, de que foram testemunhas presentes José Sancho de Souza Lobo e Augusto Gonçalves da Silva. E para constar faço o presente termo em que me assigno. O Vig.º P.e Pedro Pezzuti (L. 2 de Matrimônios de Ipameri, 1889-1900, p. 174-175)

 

BN-7 Edmunda Vieira com 14 anos em 1897 cc. José Marcelino de Moura. Mudaram-se para Itauçu-GO.

Aos vinte e cinco de Junho de mil novecentos, nesta Matriz do Divino Espírito Santo da cidade de Entre-Rios, Diocese de Goyaz, recebi em Matrimônio Coram Ecclesia, os nubentes José Marcellino de Moura, solteiro, com vinte e três annos de edade, filho legítimo de Jeronyma Honório de Moura e Maria Antônia de Jesus; e Edmunda Vieira, solteira, com dezesete annos de edade, filha legitima de Pedro Antônio Vieira e Germana Maria de St’Anna. Ambos são naturaes desta freguezia e logo lhes dei as benções nupciaes em presença das testemunhas José Mendes da Costa e Vicente Ferreira Gonçalves. E para constar lavrei o presente termo. Pe. B. Barrios (L. 3 de Matrimônios de Ipameri, 1900-1914, p. 1v-2).

 

N-8 Clarimunda Vieira com 12 anos em 1897. Ficou em Ipameri-GO.

N-9 Georgeta Vieira com 9 anos em 1897. Mudou-se para Araçu-GO.

            Das 2ªs núpcias de Pedro com Maria Domingues de Moura tiveram:

N-10 Bernardo Odorico Vieira. Mudou-se para Araçu-GO.

N-11 Raimundo Antônio Vieira. Mudou-se para Araçu-GO.

N-12 Tubertino Antonio Vieira. Mudou-se para Trindade-GO.

 

Viúva, Maria Domingues de Moura casou-se em 2ªs núpcias com Manoel Secundino. Tiveram os seguintes filhos: “João Secundino (João Colônia) (+) que se casou com Benedita (Nenê), que reside em Trindade-GO e José Secundino (+) que casou-se com Hernestina, que reside em Araçu-GO” (pesquisa de Benedito Magno Vieira).

 


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