Texto e pesquisa de autoria do Pe. Murah Rannier Peixoto Vaz
É permitida a reprodução dos dados desde que sejam citadas a autoria e a fonte de pesquisa, salvaguardando-se não que sejam utilizados com fins comerciais sem prévia autorização.
Abreviaturas
F - filho.
N – Neto.
BN – bisneto.
TN- trineto.
QN – quartoneto.
PN – pentaneto.
cc. – Casou-se com.
SS – Sem Sucessão, ou seja, um casal que não teve filhos.
SSS – Solteiro sem sucessão.
JOSÉ ANTONIO VIEIRA E CUSTÓDIA MARIA CORRÊA
O casal tronco é natural de Paracatu-MG, onde
alguns de seus filhos nasceram e com 3 deles descobertos vivendo na região de
Ipameri-GO. Um deles, o Capitão Manoel Antônio Vieira estabeleceu-se nas redondezas do distrito de Cavalheiro. Os descendentes de José Antônio Vieira devem estar espalhados por Ipameri-GO, Urutaí-GO,
Pires do Rio-GO. Além do ramo que migrou para as cidades de Itaberaí-GO,
Itauçu-GO, Araçu-GO, Inhumas-GO e Trindade-GO.
F-1 Umbelina Maria cc. Manoel Antônio.
Aos dezesete de outubro de mil oitocentos e
vinte e quatro nesta Capella do Catalão, filial a Matriz de Nossa Senhora da
Conceição de Santa Cruz de Goiaz, pelas cinco horas da tarde, com licença do
Muito Reverendo Vigário da Vara e Igreja, Antonio Joaquim Teixeira, em minha
prezença e das testemunhas abaixo declaradas, se receberão em matrimonio por
palavras de prezente Manoel Antônio, filho legitimo de Manoel Antonio e
Anna Luiza, natural e baptizado na Capella de Oliveira, filial a Matriz de São
Joze, Bispado de Mariana, com Umbelina Maria, filha
legitima de Joze Antonio Vieira e Custodia Maria Corrêa, natural e baptizada na
Freguezia de Paracatu, Bispado de Pernambuco, e logo lhes dei as Bençãos
Nupciais sendo testemunhas prezentes Francisco Joze de Sampaio e Manoel Joze
Prata = O Coadjutor Felisberto da Fonseca Coutinho = Certifico que na[da] mais
constava do dito assento que me foi remettido pelo dito Coadjutor, e para
constar aqui fielmente o lancei. O Vigr.o Collado Antonio Joaq.m Teixeira
(L. de Matrimônios de Santa Cruz de Goiás, 1823-1833, p. 8v).
F-2 Máxima Maria Correia cc. Ezequiel Leme de Siqueira.
Aos nove de fevereiro de mil oito centos e
trinta e cinco nesta Matriz de Nossa Senhora de Santa Cruz de Goiaz, pelas sete
horas do dia, se receberão em matrimônio por palavras Ezequiel Leme de
Siqueira, filho legitimo de Manoel Leme de Siqueira e Gertrudes de Spinula, com
Maxima Maria Correa, filha legitima de Joze Antonio Vieira e Custodia Maria
Correa, ambos os contrahidos naturais e baptizados nesta Matriz de
Nossa Senhora da Conceição de Santa Cruz de Goiaz e logo lhes dei as Bençãos
Nupciais e para constar fiz este assento. O Vigário Collado Antonio Joaquim
Teixeira. Manoel da Silva Lobo e Cyprianno Lopes da Silva. (L. de Matrimônios de
Santa Cruz de Goiás, 1823-1833, p. 92v).
F-3 Capitão Manoel Antônio Vieira cc. Claudina Maria de Jesus.
Manoel nasceu em Paracatu-MG e casou-se na
Igreja Matriz daquela cidade. Era filho de José Antônio Vieira e Custódia Maria
Correia. Faleceu em 10/07/1874.
Cópia do Testamento
Em nome de Deus Padre, Amém. Eu, Manoel Antônio
Vieira, Christão Católico Apostólico Romano, em qual religião nasci,
criei-me, tenho me conservado, e pretendo morrer, e achando-me em meu perfeito
juízo e entendimento que Deos Nosso Senhor fez-me a mercê dar-me, porém como me
acho em uma avançada idade, esperando a qualquer hora soffrer o fatal golpe da
morte, tenho-me deliberado a fazer o meu testamento como o faço a fim de que
seja cumprida todas as minhas vontades por minha morte.
- Declaro que sou Natural da Cidade do Paracatú,
Província de Minas Geraes.
- Declaro que sou casado a face da Matriz d’aquela cidade
do Pacaratu onde deve estar os assentos dos casamentos pertencentes a esta
Freguesia do Vaivem, o que d’antes era de Paracatu.
- Declaro que sou filho legítimo dos finados José
Antônio Vieira e Custódia Maria Correia.
- Declaro
que sou casado com dona Claudina Maria de Jesus, e que de cujo
matrimônio tivemos seis filhos, que são os seguintes Balbina, Francisca, João,
Furtunato, Vicente já falecido, e Joaquina.
Declaro que minha filha Joaquina é casada com
Zeferino Antunes do Nascimento, e que a minha filha Francisca é casada com
Mariano José do Prado, os quaes meus filhos acima mencionados os constituo
por meus herdeiros legítimos: depois que eu fizer as disposições que pretendo
fazer da minha terça e mais disposições que pretendo fazer digo, abaixo
relatarei.
- Declaro que meu filho Vicente é falecido, porém
deixou quatro filhos legítimos com sua mulher Delfina, e os filhos são os
seguintes: João, Pedro, Maria e Joaquim, os quais representarão como meos
herdeiros por parte de seu Pai, o referido meu filho Vicente.
- Declaro que é minha vontade que por minha morte o meu
corpo seja conduzido ao Arraial do Vaivem, e que seje (sic) a sepultura na
porta da Igreja Matriz desta Freguesia da parte de dentro, emcomendado o meu
corpo pelo Reverendo Parocho da Freguesia ou outro qualquer sacerdote que a
circunstância permittir. Também é minha vontade que se diga Missa de corpo
presente: recomendo sim que não quero pompas no meu funeral, e só exijo que o
meu cadáver seje conduzido por seis homens pobres, digo em um caixão forrado
simplesmente e que estes sejam homens pobres, a quem o meu testamenteiro dará a
esmola de quatro mil réis a cada um delles.
- Declaro que tirada a meação de minha mulher ao depois
se cumprirá as minhas disposições além do funeral [são] as seguintes:
Declaro que além da missa de corpo presente, o meu
testamenteiro mandará dizer-me em missas o valor de cem mil réis, e que estas
sejam ditas pelo Reverendo Cônego José Olintho, Vigário da Freguesia do Pouso
Alto.
- Declaro que cumpridas todas as minhas disposições, e o
que ficar livre d’ahi se tirará a minha terça livre, a qual deicho para
Pedro Antônio Vieira, filho de Generosa de tal, e isto faço por ter em o tal
algum amor em vista de muitos serviços que o mesmo me tem prestado-me, e o
resto então se repartirá em iguais quinhões pelos meus filhos atrás já
mencionados e nettos por parte de seu Pai, meu filho Vicente. Declaro
que o dito Pedro é o meu vaqueiro quem está tratando da pouca criação
que tenho e que nelle deposito todo conceito, do que é digno e que elle por
minha morte será o encarregado de apresentar a criação por ser o vaqueiro e que
minha mulher ou aquelle que se der o caso ser o inventariante estegem (sic)
pelas suas apresentações respeito a criação, pois o tenho por habilitado para
cujo fim, não querendo nunca os meos herdeiros manchar a reputação pública que
gosa o mesmo, de que é merecedor.
- Declaro que não devo a pessoa alguma e quando por
ventura apareça qualquer dívida que eu deva, será por claresa, sem a qual meus
testamenteiros e herdeiros não anuirão a pagar, porque então é falsa.
- Declaro que deixo por meus testamenteiros em primeiro
lugar o Senhor Melchior Alves da Costa, em segundo lugar o Senhor Antônio
Ribeiro da Costa, em terceiro lugar o Senhor Luís Gonçalves de Oliveira, os
quaes peço qualquer um dos acima mencionados queirão aceitar esta minha
testamentaria como homens fidedignos.
- Declaro que deixo ao meu testamenteiro, aquelle que
aceitar a minha testamentaria a quantia de cento e cinquenta mil réis em
dinheiro.
- Declaro que deixo o prazo de seis meses para meu
testamenteiro cumprir as disposições deste meu testamento.
E por esta forma tenho concluído este meu testamento de
minha última vontade a qual peço o meu testamenteiro que
seja cumprida tão estrictamente como peço e quero, o qual foi escripto por
Manoel Canuto Lemos Barbosa, como pessoa em que deposito todo o conceito, e por
mim lido e assignado. Campo Limpo, três de Janeiro de mil oitocentos e setenta
e dois, Manoel Antônio Vieira
Sua esposa Claudina faleceu em 11/07/1879, na
Fazenda Campo Limpo, onde Manoel Antonio Vieira, seu marido, também havia
falecido. Como visto, possuíam um sítio de morada na fazenda Campo Limpo, além
de uma fazenda denominada Ponte de Pedra nas cabeceiras dos Rios Braço e
Veríssimo, um sítio na fazenda Palmital, e uma fazenda denominada Boa Vista,
nas cabeceiras do Rio do Braço.
N-1 Balbina Vieira de Jesus, no inventário consta “meia idiota”. Era surda-muda, com 50 anos em
1874.
N-2 João Antônio Vieira, com 48 anos em 1874. cc. Josepha Antônia de Oliveira e em 2ªs núpcias
cc. Maria Domingues Ferreira.
Aos três dias do mez de Outubro de mil oitocentos e
oitenta e cinco, nesta Matriz do divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado
de Goyaz, em presença do Revm.o Snr. Domingos Nicolles, em acto
de Missão, foi recebido em matrimônio à João Antônio Vieira, viúvo que
ficou por falecimento de Josepha Antônia de Oliveira, com Maria Domingues
Ferreira, viúva por falecimento de Joaq.m Manoel dos Santos,
elle natural desta freguesia do Divino Espírito Santo de Entre-Rios e ella
natural da freguesia de Nossa Senhora Madre de Deus do Catalão, Bispado de
Goyaz, e de presente parochianos desta freguesia, de que forão
testemunhas José Benevenuto de Mendonça e Francisca Vaz da Costa.
Do que para constar mandei lavrar este termo que me assigno. / O Vig.o Antônio
Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 191-192)
BN-1 Sebastiana
Rosena de Jesus cc. Antônio Silvério Alves de França.
Aos vinte e oito dias do mez de Agosto de mil oitocentos
e setenta e oito, nesta Matriz do Divino Espírito Santo da Villa de Entre-Rios,
preenchidas as formalidades do Santo Concílio Tridentino e feitas as três
admoestações do estyllo e como não teve impedimento algum; receberão-se em
Matrimonio os nubentes Antônio Silvério Alves França e Sebastiana Rosena de
Jesus, este filho legítimo de José Joaquim Alves França e de Dona Antônia
Silvéria de Jesus, e esta filha legítima de João Antônio Vieira e de Dona
Josepha Antônia d’Oliveira, perante mim e duas testemunhas, Clemente Alves
França e Francisco Ribeiro da Costa, e eu, em observância ao disposto no Ritual
Romano lhes dei as benções nupciaes. E para constar lavro este assento em que
me assigno. / Vigr.o Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de
Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 159v).
BN-2 Maria
Joana Vieira cc. Silvério Alves de França.
Aos vinte e oito dias do mez de Agosto de mil oitocentos
e setenta e oito, nesta Matriz do Divino Espírito Santo da Villa de Entre-Rios,
preenchidas as formalidades do Santo Concílio Tridentino e feitas as três
admoestações do estyllo e como não teve impedimento algum; receberão-se em
Matrimonio os nubentes Silvério Alves França e Maria Joanna Vieira, este
filho legítimo de José Joaquim Alves França e de Dona Antônia Silvéria de
Jesus, e esta filha legítima de João Antônio Vieira e de Dona Josepha Antônia
d’Oliveira, perante mim e duas testemunhas, Pedro Antônio Vieira e José
Antônio d’Abbadia, e eu, em observância ao disposto no Ritual Romano lhes dei
as benções nupciaes. E para constar lavro este assento em que me assigno. /
Vigr.o Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de
Ipameri, 1844-1889, p. 159v-160).
BN-3 Antônio
Rodrigues Vieira cc. Maria Rita da Silva.
No dia primeiro de Junho de mil oitocentos e oitenta e
quatro, nesta Matriz do Divino Espírito Santo da Villa de Entre-Rios, Bispado
de Goyaz, recebi em Matrimonio os nubentes Antônio Roiz Vieira, de idade de
vinte dois annos, filho legítimo de João Antônio Vieira e de Dona Josepha
Antônia d’Oliveira, e Maria Rita da Silva, de idade de vinte annos, filha
legítima de Pedro Carlos da Silva e Rita Vaz da Silva, ambos naturaes e
parochianos desta Freguesia e lhes dei as benções nupciaes sendo testemunhas José
Paulino Mamede e Eulabio Mendes dos Santos. E para constar faço este que me
assigno. / Vigr.o Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de
Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 184).
N-3 Francisca Antônia Vieira, com 46 anos em 1874, cc. Mariano José do Prado.
N-4 Joaquina Maria de Jesus, com 44 anos em 1874, cc. Zeferino Antunes do Nascimento.
N-5 Fortunato Antônio Vieira, com 42 anos em 1874, cc. Maria Joanna de Mesquita.
Aos 5 de Janeiro de 1852, nesta Matriz do Divino Espírito
Santo do Vayvem, pelas nove horas da manhã, receberão-se em Matrimônio os
Nubentes Furtunato Antônio Vieira e Maria Joanna de Mesquita, e eu lhes dei as
Benções Nupciaes perante duas testemunhas Antônio Vaz Tosta e João Ignacio de
Oliveira. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Joaquim
Ignacio Rodrigues (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889,
p. 14v)
BN-1 Tobias
Antônio Vieira cc. Josepha Gonçalves da Encarnação.
No dia primeiro de Junho de mil oitocentos e oitenta e
quatro, nesta Freguesia do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de
Goyaz, em casa de Joaquim José Gonsalves, em Oratório descente (sic), recebi em
Matrimonio os nubentes a Tobias Antônio Vieira, de idade de vinte oito annos,
filho legítimo de Fortunato Antônio Vieira e de Maria Joanna de Mesquita, com
Josepha Gonsalvas da Encarnação, de idade de dezoito annos, filha legítima de
Joaquim José Gonsalves e Anna Luisa da Conceição, ambos naturaes e parochianos
desta Freguesia e lhes dei as benções nupciaes sendo testemunhas Miguel Marques
Gontijo e Pedro Antônio Vieira. E para constar faço este que me assigno. /
Vigr.o Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de
Ipameri, 1844-1889, p. 185v).
BN-2 Francisco
Vaz Vieira cc. Josepha Marcelino de Sena (Josepha Marculina de
Souza/ Josepha Umbelina de Jesus), que faleceu em 1912, em Itaberaí-GO. Viúvo,
cc. Zeneta Braz dos Santos.
N-6 Vicente Antônio Vieira, já era falecido em 1884, cc. Delfina Antônia da Silva/ Delfina
Francisca da Silva (Francisco Antônio da Silva
Quinte cc. Valeriana Ignácia do Nascimento).
Aos 16 de Janeiro de 1856, nesta Matriz do Divino
Espírito Santo do Vayvem, pelas dez horas da manhã, receberão-se em Matrimônio
os Nubentes Vicente Antônio Vieira e Delfina Francisca da Silva, e eu lhes dei
as Benções Nupciaes perante duas testemunhas Carlos Martins Arruda e Jerônimo
Ferreira da Silva. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Joaquim
Ignacio Rodrig.es (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889,
p. 14v)
TN-1 Honorata Francisca de Jesus, cor morena, faleceu “de grippe” em
20/08/1923, aos 26 anos, cc. José João da Silva.
Em
1ªs núpcias cc. ????. Possivelmente seja o
Felipe Antônio da Silva.
Aos vinte sete dias do mez de agosto de mil novecentos e
quinze, na Capella de Nossa Senhora do Amparo de Campo Alegre em presença do
Revmo. Pe. Martinho compareceram os nubentes Felippe Antônio da Silva e
Honorata Vicência, sem impedimento algum canônico; elle com trinta annos de
idade, filho legítimo de Antônio Manoel da Silva e Mariana Francisca da
Silva, ella com vinte annos de idade, filha legítima de João Vicente Vieira e
Anna Joaquina de Jesus, ambos os nubentes desta parochia, os quais se
receberam em Matrimônio por palavras de presente, sendo testemunhas do acto
José Cezario da Silva e Galdino José Ferreira. E para que a todo tempo conste,
mandei lavrar o prezente com que assigno. Pe. Carlos José Bohrer (L. 4 de
Matrimônios de Ipameri, 1914-1916, p. 57v)
QN-1 Antônia, com 8 anos em 1924.
QN-2 Maria, com 5 anos em 1924.
Em
2ªs núpcias Honorata cc. José João da Silva.
QN-3 Anna, com 2 anos em 1924.
TN-2 José João Vieira cc. Maria Pires.
Aos vinte e dois de Maio de mil novecentos e cinco,
compareceram em presença do missionário Dominicano, Fr. Jacintho Lacomme, os
nubentes José João Vieira e Maira Pires, habilitados com duas proclamas feitas
a véspera do casamento numa casa da Roça, dispensados por elle duma das três
ordenadas pelo Concílio de Trento, elle com vinte e três annos de idade, filho
legítimo de João Vicente Vieira e de Anna Joaquina, e ella filha legítima de
João Pires Monteiro e Maria da Silva Pereira e viúva, sendo o que diz o dicto
missionário, por falecimento de seu marido Benedicto da Silva Pereira. Os
quais nubentes receberam-se em matrimonio in facie Ecclesia por palavras de
presente sendo testemunhas do acto Clemente Ribeiro de Almeida e Filicidade
Joaquina de Jesus;. E para constar lavrei este termo que vai por mim assignado.
/ O Vig.o P. João Francisco Corzas (L. 3 de Matrimônios de
Ipameri, 1900-1914, p. 94v-95)
BN-2 Pedro
Vicente Vieira, com 10 anos em 1874, falecido, cc. Flauzina Francisca França.
Aos vinte e seis dias do mez de Junho de mil oitocentos e
oitenta e cinco, nesta Matriz do divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado
de Goyaz, recebi em matrimônio à Pedro Vicente Vieira, filho legítimo
de Vicente Antônio Vieira, já fallecido, e de Delfina Francisca da Silva, com
Flausina Francisca França, filha legítima de Joaquim Francisco França e de
Joaquina Maria de Jesus, também já fallecida, ambos naturaes e parochianos
desta freguesia do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, e
receberão as benções nupciaes, de que forão testemunhas do acto Eduardo
Pereira Duarte e Francisco José Ferreira. E logo lhes dei as benções intra
missam. Do que para constar mandei lavrar este termo que me assigno. / O
Vig.o Antônio Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de
Ipameri, 1844-1889, p. 189-189v)
TN-1 Manoel.
TN-2 José.
TN-3 João.
TN-4 Sabina. (Todos menores de 13 anos).
TN-5 Joaquim Vicente Vieira, casado.
TN-6 Manoel Vicente Vieira, 15 anos.
BN-3 Maria
Delfina Francisca da Silva, com 8 anos em 1874, cc. José Rafael de Moura / José
Porfírio de Moura.
Aos vinte e tres dias do mês de Setembro de 1889, n’esta
Igreja Matriz do Divino Espírito S. de Entre Rios, observadas as formalidades
de estylo, juntei em Matrimônio os nubentes José Porfírio de Moura, com
dezenove annos de idade, filho legítimo de Joaquim Evaristo de Moura e Maria
Abbadia de Jesus - com Delfina Francisca da Silva, de vinte e três annos de
idade, filha legítima de Vicente Antônio Vieira e Delfina Francisca da Silva.
E logo dei-lhes intra Missam as bençãos nupciais em presença das testemunhas
Antônio Martins Borges e José Basílio da Silva. E para constar faço o presente
em que assigno. / O Vig.o P. Pedro Pezzuti (L. 2
Casamentos da Paróquia de Ipameri, 1889-1900, p. 41).
BN-4 Joaquim
Vicente Vieira, com 7 anos em 1874, cc. Maria Joaquina Quintina.
Aos nove dias do mês de Junho de mil oitocentos e oitenta
e seis, nesta Matriz do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz,
recebi em matrimônio Joaquim Vicente Vieira, de idade de vinte annos,
filho legítimo de Vicente Antônio Vieira, já fallecido, e de Delfina Antônia da
Silva, com Maria Joaquina Quintina, de idade de dezesseis annos, filha legítima
de Manoel Ferreira de Araújo e de Joaquina Quintina, ambos já fallecidos;
naturais e parochianos desta [Freguesia], e lhes dei as bençoens nupciaes,
sendo testemunhas José Francisco de Souza e Clemente Antônio da Silva. E para
constar, mandei fazer este termo que assigno. /Vigr.o Antônio
Felippe da Silveira (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p. 203v).
Da terça parte dos bens de Manoel Antônio
Vieira, herdou ainda um vaqueiro, com o mesmo sobrenome do Manoel e que, tudo
indica, seja seu filho natural com Generoza Antonia, mas que não foi
devidamente legitimado:
N-7 Pedro Antônio Antônio Vieira nasceu em 1840 e faleceu em Cavalheiro,
em 14/03/1908, cc. Germana Maria de Santana. Germana faleceu na Fazenda Cachoeiras, Distrito de Cavalheiro, em
11/02/1897. No alistamento eleitoral em Entre-Rios, realizado em
25/04/1895, Pedro afirmou ter 55 anos de idade, ser casado e viver de lavoura.
Pedro e Germana se casaram em 18/10/1863:
Aos 18 de 8br.o de 1863, nesta Matriz do
Divino Espírito Santo do Vayvem, pelas dez horas da manhã, receberão-se em
Matrimônio os Nubentes Pedro Antônio Vieira e Germana Maria da Conceição,
perante mim e duas testemunhas Antônio Manoel de Oliveira e Anselmo da Pe...
(ilegível) Fontes. E eu, em observância do disposto no Ritual Romano, lhes dei
as Benções Nupciaes, e para constar faço este assento que termo. / O Vigr.o Antônio
Fran.co Póvoa (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, p.
39v)
Em 2ªs núpcias Pedro cc. Maria Domingues de
Jesus / Maria Domingues de Moura. Após a morte de Pedro, em 2ªs núpcias Maria Domingues cc. Manoel
Secundino.
Maria Domingues também faleceu em Cavalheiro
e sua morte ocorreu em 19/09/1928. OBS: Os dados das mudanças para as
respectivas cidades abaixo são de pesquisa de Benedito Magno Vieira.
BN-1 Raymundo Nonato Vieira cc. Maria Ribeira. Mudaram-se para o município de Itaberaí-GO.
Aos dez de Junho de mil novecentos e um o Pe. José
Garmêndia recebeu em Matrimônio in facie Ecclesia a Raymundo
Nonato Vieira, viúvo de Rosalina, com trinta e seis annos de edade, filho
legítimo de Pedro Vieira e de Germana Maria, com Maria Ribeiro,
solteira, com dezesete annos de idade, filha legítima de José Rodrigues e de
Luiza Ribeiro, e logo lhes dei as bençães perante as testemunhas Francisco
Ribeiro e Vicente Ferreira. E para constar lavrei o presente termo. / P. Julião
Nunes (L. 3, 1900-1914, p. 18v)
BN-2 Maria Germana Vieira/ Maria Izolina Vieira / Maria do
Rosário cc. Ozório
Tavares Gontijo. Mudaram-se para Araçu, Inhumas e Trindade.
Aos trinta de Outubro de mil novecentos e quatro,
compareceram em minha presença os nubentes Ozorio Tavares Gontijo e Maria do
Rozario, habilitados com as trez denunciações ordenadas pelo Sagrado
Concílio de Trento e sem impedimento algum Canônico, elle, solteiro e baptizado
nesta freguezia, com vinte e nove annos de idade, filho legítimo do
Fallecido Joaquim Gontijo Tavares e de Maria do Rozario e ella, com
dezoito annos de idade, filha legitima de Pedro Antônio Vieira e de Jermana
Maria de Sant’anna, os quais nubentes se receberam em matrimonio por
palavras de presente, sendo testemunhas do acto Virgínio Vaz Dutra e Raymundo
Vieira e logo lhes dei as bençãos extra missam por
indulto apostólico. E para constar faço este termo que vai por mim assignado. /
O Vig.o Pe. João Francisco Corzas (L. 3 de Matrimônios,
1900-1914, p. 86).
BN-3 Marcolino Odorico Vieira.
BN-4 Jeronyma Orlandina Vieira cc. José Marciano Rosa Júnior. Mudaram-se para o
município de Araçu-GO.
Aos 12 de Outubro de 1893, no Districto de S. Antônio do
Cavalheiro d’esta Parochia de Entre Rios, observadas as formalidades de estylo,
recebi em Matrimônio coram Ecclesiae os Nubentes José Marciano
Rosa Júnior, com 23 annos de idade, filho legítimo de José Marciano Rosa e de
Maria Vaz da Costa, e Jeronyma Orlandina Vieira, com 17 annos de idade, filha
legítima de Pedro Antônio Vieira e de Germana Maria de S. Anna, e lhes
dei intra Missam as Bênções Nupciaes, de que foram testemunhas
presentes Vicente Ferreira Gonçalves e Aprígio de Souza Pereira. E para constar
faço o presente termo em que me assigno. O Vig.º P.e Pedro Pezzuti (L. 2 de
Matrimônios de Ipameri, 1889-1900, p. 175)
Em 2ªs núpcias, Jerônima cc. Francisco de Sá.
Aos sete dias do mez de Agosto de mil novecentos e nove,
nesta Matriz, em minha presença compareceram os nubentes Francisco de Sá e
Jeronyma Vieira, habilitados com as três denunciações ordenadas pelo Sagrado
Concílio de Trento e sem impedimento algum Canônico, elle de vinte e oito annos
de idade, solteiro, filho legítimo Evaristo de Moura e de Maria de
Jesus; ella de trinta e quatro annos de idade, filha legitima de Pedro
Vieira e de Germana dos Anjos, os quaes nubentes se receberam em matrimonio por
palavras de presente, sendo testemunhas do acto José de Moura e Francisco
Martins. E para que a todo tempo conste mandei lavrar o presente que
assigno. / O Vig.o P. Bruno Alberdi Zugadi (L. 3 de
Matrimônios, 1900-1914, p. 189).
BN-5 Domingos Antonio Vieira/ Domingos Olímpio Vieira. Mudou-se para o município de Itapuranga-GO e
faleceu em Uruana-GO.
BN-6 Francisca de Paula Vieira cc. João da Silva Pereira. Ficaram em Ipameri-GO e parte
de seus filhos foram para Araçu-GO.
Aos 12 de Outubro de 1893, no Districto de S. Antônio do
Cavalheiro d’esta Parochia de Entre Rios, observadas as formalidades de estylo,
recebi em Matrimônio coram Ecclesiae os Nubentes João da
Silva Pereira, com 24 annos de idade, filho legítimo de João Floriano Pereira e
de Maria Ignacia da Silva, e Francisca de Paula Vieira, com 15 annos de idade,
filha legítima de Pedro Antônio Vieira e de Germana Maria de S. Anna, e
lhes dei intra Missam as Bênções Nupciaes, de que foram
testemunhas presentes José Sancho de Souza Lobo e Augusto Gonçalves da Silva. E
para constar faço o presente termo em que me assigno. O Vig.º P.e Pedro Pezzuti
(L. 2 de Matrimônios de Ipameri, 1889-1900, p. 174-175)
BN-7 Edmunda Vieira com 14 anos em 1897 cc. José Marcelino de Moura. Mudaram-se para
Itauçu-GO.
Aos vinte e cinco de Junho de mil novecentos, nesta
Matriz do Divino Espírito Santo da cidade de Entre-Rios, Diocese de Goyaz,
recebi em Matrimônio Coram Ecclesia, os nubentes José Marcellino de
Moura, solteiro, com vinte e três annos de edade, filho legítimo de Jeronyma
Honório de Moura e Maria Antônia de Jesus; e Edmunda Vieira, solteira, com
dezesete annos de edade, filha legitima de Pedro Antônio Vieira e Germana Maria
de St’Anna. Ambos são naturaes desta freguezia e logo lhes dei as benções
nupciaes em presença das testemunhas José Mendes da Costa e Vicente Ferreira
Gonçalves. E para constar lavrei o presente termo. Pe. B. Barrios (L. 3 de
Matrimônios de Ipameri, 1900-1914, p. 1v-2).
N-8 Clarimunda
Vieira com 12 anos em 1897. Ficou em Ipameri-GO.
N-9 Georgeta
Vieira com 9 anos em 1897. Mudou-se para Araçu-GO.
Das
2ªs núpcias de Pedro com Maria Domingues de Moura tiveram:
N-10 Bernardo
Odorico Vieira. Mudou-se para Araçu-GO.
N-11 Raimundo Antônio Vieira. Mudou-se para Araçu-GO.
N-12 Tubertino Antonio Vieira. Mudou-se para Trindade-GO.
Viúva, Maria Domingues de Moura casou-se em
2ªs núpcias com Manoel Secundino. Tiveram os seguintes filhos: “João Secundino (João Colônia) (+) que
se casou com Benedita (Nenê), que reside em Trindade-GO e José Secundino (+)
que casou-se com Hernestina, que reside em Araçu-GO” (pesquisa de Benedito
Magno Vieira).
Nenhum comentário:
Postar um comentário