quinta-feira, 5 de setembro de 2024

DESCENDENTES DE MANOEL JOAQUIM DA SILVEIRA CC. VENÂNCIA ANNA MARIA



             

Texto e pesquisa de autoria do Pe. Murah Rannier Peixoto Vaz

É permitida a reprodução dos dados desde que sejam citadas a autoria e a fonte de pesquisa, salvaguardando-se não que sejam utilizados com fins comerciais sem prévia autorização.


 Abreviaturas

F - filho.
N – Neto.
BN – bisneto.
TN- trineto.
QN – quartoneto.
PN – pentaneto.
cc. – Casou-se com.
SS – Sem Sucessão, ou seja, um casal que não teve filhos.
SSS – Solteiro sem sucessão. 

 

            O casal Manoel Joaquim da Silveira, também conhecido como Manoel Joaquim da Motta (cf. seu inventário) e Venância Anna Maria e seus filhos têm sua origem ou, ao menos, teriam residido por algum tempo na cidade de Bambuí-MG, onde foi batizado um de seus filhos, chamado Francisco, em 21/03/1821. Ao virem para a região da Fazenda Boa Vista, no território de Nova Aurora e Corumbaíba, acabaram por serem vizinhos e manterem vínculos com a família Cubas, levando uma de suas filhas, Fortunata Maria da Conceição, a casar-se com um membro dessa família, Antônio José de Cubas. Manoel Joaquim faleceu em 14/12/1861.

F-1 José Joaquim da Silveira, com 44 anos em 1847 e faleceu em 08/05/1877, cc. Maria do Carmo de Jesus. Viviam na fazenda Palmital.

N-1 José Adolpho de Oliveira, com 32 anos em 1877.

N-2 Antônio Adolpho de Oliveira, com 20 anos em 1877.

N-3 Maria Ritta de Jesus cc. Luiz José Pires.

N-4 Anna Ritta de Jesus cc. Geraldo Joaquim Maneca/ Marreca (?).

N-5 Francisca Maria de Jesus cc. Jerônimo José Pires.

Aos 25 dias do mez de Maio de 1868, nesta Matriz do Divino Spírito Santo do Vaivem, pelas 2 horas da tarde, receberão-se em Matrimônio os Nubentes Jerônimo José Pires e Francisca Maria de Sousa, perante mim e duas testemunhas, Francisco Diocleciano Moreira Ribeiro e Antônio José Pires. E eu, em observância do disposto no Ritual Romano lhes dei as Bênções Nupciais. Do que para constar faço este assento que assigno. /O Vigr.o Antônio Fran.co Póvoa  (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, pág. 73v)

 

 

N-6 José Joaquim da Silveira, solteiro, com 24 anos em 1871.

N-7 Fortunata Ritta de Jesus, solteira, com 21 anos em 1871.

 

F-2 Firmiana Maria da Conceição, viúva, com 42 anos em 1847, cc. João José Suares Júnior (SS). O casal vivia na Fazenda São José do Veríssimo. Desse primeiro casamento, herdou o sogro, João José Suares (casado com Felícia Maria da Silva). Testemunharam Antônio José Carneiro, homem branco, viúvo, natural de Paracatu; Capitão João da Costa Pereira, branco, casado, natural da Vila de Oliveira-MG;

 

Firmiana contraiu 2ªs núpcias com José da Silva Soares (SS). Provavelmente seja o seu cunhado, viúvo de sua irmão Florentina. Pelo casal também não ter tido filhos, os irmãos e sobrinhos de Firmiana constam como herdeiros. Os bens de raiz foram “Uma morada de cazas no arraial do Vaivem, avaliadas um conto de réis”.

 

Em nome de Deos Padre, amém. Eu Firmiana Maria da Conceição como christam Cathólica Apostólica Romana que sou em qual Religiam nasci e fui criada e educada e que me tenho conservado e espero morrer, tendo me deliberado a fazer meo testamento como o faço de minha livre vontade e em meo perfeito juízo, apesar de viver doente, porém, os meus sofrimentos são incômodos chronicos que me não privão as minhas ideias.

Declaro minhas disposições pela maneira e forma seguinte:

- Declaro que sou natural da Freguesia de Bambuhy, Província de Minas Geraes.

- Declaro que sou filha legítima dos finados Manuel Joaquim da Silveira e Venanciana Maria de Jezus, ambos já falecidos. - Declaro que sou cazada com José da Silva Soares e que não tivemos filhos alguns do nosso casal, pois nunca prefilhei (sic).

- Declaro que não temho legítimo nenhum, porque já falleceram meus Paes e nunca tive filhos. - Declaro primeiramente que meu testamenteiro logo que eu falleça e tenha de dar-se o meo corpo a sepultura recomendo que seja envolvido em um hábito da Ordem do Senhor Bom Jesus do Matozinho ou de Nossa Senhora das Dores porque sou irmã de ambas irmandades e que o meu cadáver seje (sic) sepultado na Igreja Matriz desta Freguesia e que o esquife ou caixão em que for encerrado seja na maior simplicidade, sem galão algum, nem de ouro e nem de prata, e quando muito de cor preta, forrado se necessário fôr apenas que basto (sic). Sendo meu corpo conduzido em urna seja fechada sem signal ou designação alguma aparentes, sendo conduzido depois ao último jazigo por seis homens pobres, a quem meu herdeiro de minha terça e testamenteiro dará esmola que lhe parecer.

– Declaro que o herdeiro de minha terça será o meu marido o Senhor José da Silva Soares e que da dita terça ele dará trinta mil réis para as obras públicas da Matriz desta Freguesia e repartir com os que conduzirem o meu cadáver outros trinta mil réis, e com alguns pobres que mais que necessitarem.

- Declaro que no dia subsequente a minha morte é minha vontade que se diga uma missa por minha alma e que o meu corpo seja encomendado pelo Reverendo Parocho da Freguesia. - Declaro que é minha vontade que não haja por minha morte senão os signais ou toques de sinos recomendado pelo Rito da Igreja em taes circunstâncias, somente as recomendações que a mesma igreja ordena, em toda simplicidade que só exige esse acto religioso que mal cabe a destruição da existência.

- Declaro que não deixo missas para meu testamento ele mandar dizer-me porque desde já vou tratar de mandar dizer por minha alma as que puder achar achar Padres que as possão dizer.

- Declaro que instituo por meus testamenteiros em primeiro lugar a meu marido, o Senhor José da Silva Soares, em segundo lugar a meu mano Claudiano José da Motta, em terceiro lugar a meu mano Francisco Joaquim Cardoso, aos quais peço e rogo queirão aceitar a minha testamentaria pelo amôr e amizade que tenho aos mesmos Senhores por serem dignos de toda a probidade.

- Declaro que tirada minha terça que deixo para o referido meu marido, José da Silva Soares, os mais bens que ficar de minha meação será partido pelos meos irmãos, todos os quais instituo por meus herdeiros, e sobrinhos, aquelles que representarem em lugar de seus paes ou Mais (sic).

- Declaro que deixo para o meu testamenteiro a quantia de 100 mil reais em gratificação do seu trabalho.

- Declaro que é minha vontade que a escrava Rosa e Miguel fiquem forros, digo fora de toda a louvação e partilha, por minha morte, da parte que me pertencer nos mesmos escravos, e que fiquem em escravidão só de meu marido no caso eu faleça primeiro e que por morte do dito meu marido eles gozem de suas liberdades como se nascessem de ventres livres.

- Declaro que devo ao Senhor Bom Jesus do Matozinho a quantia de quinze mil réis peço a meu testamenteiro ele para pagar essa dívida dos meos bens.

- Declaro que o meu testamenteiro, o meu marido, Senhor José da Silva Soares, não só cumprirá o que aqui expressamente fica declarado, mas ainda o que julgar necessário a meu benefício.

E por esta forma tenho concluído e acabado deste meu testamento e disposição de última vontade que é por Manoel Canuto Lemos Barbosa escripturado a meo pedido e assignado pelo mesmo a meu rogo porque por eu não saber ler nem escrever. Vaivem, vinte três de agosto de mil oitocentos e sessenta e nove (Inventário de Firminana Maria da Conceição, 1871, pp. 2-3v)

 

F-3 Senhorinha faleceu em 17/07/1859, cc. José Suares da Silva, já eram casados em 1847. Moradores da Fazenda Boa Vista.

N-1 Justino Soares da Mota, solteiro, com 30 anos em 1871.

N-2 Jesuína Maria da Conceição, com 19 anos, cc. Francisco Caetano de Faria tinha 26 anos em 1854, falecido em 01/09/1883 (Francisco Caetano era filho de José Caetano de Faria e Maria Francisca da Silva, falecida em 08/11/1853 e nesta ocasião já era falecido o pai. Tinha os seguintes irmãos com as seguintes idades em 1854: Jacintho Honorato de Faria, com 24 anos; Maria Caetana, casada com Francisco José da Silva, com 22 anos; José Caetano de Faria, com 18 anos). Viviam na fazenda Boa Vista.

BN-1 Anna Maria da Conceição cc. Modesto José Pires. Provavelmente, Anna Maria seja a mesma Anna Caetana de Faria, cuja descendência se encontra neste texto. Ou o Modesto José Pires teve dois casamentos, ou, ainda, haja um familiar homônimo do Modesto José Pires.

Aos 13 de Dezembro de 1850, nesta Capella do Divino Spírito Santo, pelas oito horas da manhã, Baptizei Solemnemente a Anna, nascida a 2 de Janeiro, filha legítima de Francisco Caetano de Faria e de Jezuína Maria da Conceição, forão Padrinhos Justino Soares da Silva e Senhorinha Maria da Conceição, e para constar faço este assento que assigno. / O Vigr. o Joaq.m Rodrigues (L. de Batizados de Ipameri, 1840-1856, p. 26v-27)

 

Aos 5 dias do mez de Julho de 1873, nesta Matriz do Divino Espírito Santo do Vaivem, receberão-se em Matrimônio os nubentes Modesto José Pires e Anna Maria da Conceição, forão dispençadas do impedimento de consaguinidade, em terceiro grau mixto com o 2º de linha transversal - perante mim e duas testemunhas, Isidoro Martiniano Pereira e Francisco José Pires e eu em observância do disposto no Ritual Romano, lhes dei as bençõens nupciaes. E para constar mandei lavrar este assento que assigno. O Vigário Antônio Fran.co Póvoa (L.1, Cas. de Ipameri, p. 112-112v)

 

 

BN-2 Maria Francisca de Faria cc. José Venceslau Ribeiro.

Aos 3 de Dezembro de 1854, nesta Matriz, pelas cinco horas da tarde, Baptizei Solemnemente a Maria, nascida a 22 de Outubro do corrente anno, filha legítima de Francisco Caetano de Faria e de Jezuína Maria da Conceição, forão Padrinhos Francisco Soares da Silva e Emerenciana Maria da Conceição, e para constar faço este assento que assigno. / O Vigr. o Joaq.m Rodrigues (L. de Batizados de Ipameri, 1840-1856, p. 31)

 

BN-3 Albino

No primeiro de Junho de 1857, nesta Matriz do Divino Spírito Santo do Vayvem, pelas dez horas da manhã, Baptizei Solemnemente a Albino, nascido a 28 de Abril pp., filho legítimo de Francisco Caetano de Faria e de Jezuína Maria da Conceição, forão Padrinhos Jacintho Morato de Faria e Ritta Antunes da Silva. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Joaquim Ignacio Rodrigues (L. de Batizados de Ipameri, 1856-1870, p. 19v-20)

 

 

 

BN-3 Senhorinha Maria da Conceição cc. Cipriano José Pires.

Aos 12 de Setembro de 1859, nesta Matriz do Divino Spírito Santo do Vayvem, pelas oito horas da manhã, Baptizei Solemnemente a Senhorinha, nascida a 29 de Julho próximo passado, filha legítima de Francisco Caetano de Faria e de Jesuina Maria da Conceição, forão Padrinhos eu, e Anna Ritta de Jesus. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Joaquim Ignacio Rodrigues (L. de Batizados de Ipameri, 1856-1870, p. 50)

 

Aos vinte um dias do mez de Janeiro de 1875, nesta Matriz da Villa de Entre-Rios, receberão-se os nubentes Cipryano José Pires e Senhorinha Maria da Conceição, perante mim e duas testemunhas, José da Silva Soares e Francisco José Pires; e em conformidade do disposto do Ritual Romano lhes dei as bençãos nupciaes. Do que para constar mandei lavrar este termo. O Vigário Antônio Fran.co Póvoa (L.1, Cas. de Ipameri, p. 121v)

 

BN-4 José Caetano de Faria, casado, com 20 anos em 1884.

Aos 13 de Setembro de 1863, nesta Matriz do Divino Spírito Santo do Vaivem, Baptizei Solemnemente a José, filho legítimo de Francisco Caetano de Faria e de D. Jesuína Maria da Conceição, nascido a 10 de Julho do mesmo anno, forão Padrinhos Claudiano José da Silva e Merenciana Maria da Conceição. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Antônio Francisco Póvoa (L. de Batizados de Ipameri, 1856-1870, p. 116)

 

BN-5 Joanna Maria da Conceição cc. Manoel Antônio Pires.

No primeiro de Setembro de 1861, nesta Matriz do Divino Espírito Santo do Vaivem, pelas onze horas da tarde, Baptizei solemnemente a Joanna, nascida a 24 de Junho próximo passado, filha legitima de Francisco Caetano de Faria e de Jesuína Maria da Conceição. Forão Padrinhos João da Silva Soares e Ritta Claudina de Jesus. E para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigr.o Joaquim Ignacio Rodrigues (L. de Batizados Nº2 de Ipameri, 1856-1870, p. 73v).

 

 

 

                  No inventário de Manoel Antônio Pires consta que ele foi casado anteriormente com Águeda Rodrigues de Azevedo e teve filhos desse primeiro casamento:

1 José Militão de Oliveira, casado em 1899.

2 Joaquim José Pires, com 32 anos em 1899.

3 Antônio José Pires, casado.

4 João José Pires, casado.

5 Francisco Pires Sobrinho, com 28 anos em 1899.

6 Maria Jacintha de Jesus cc. Ignácio Jerônimo da Cruz.

7 Anna Maria de Jesus cc. Jovino Cândido da Silva.

8 Ritta Maria de Jesus cc. João José Pires Netto.

9 Leopoldina Maria de Jesus, com 23 anos em 1899.

 

                  Das suas 2ªs Núpcias com Joanna Maria tiveram:

TN-1 Lúcia Maria de Jesus, com 18 anos em 1899.

TN-2 Bertholino José Pires, com 15 anos em 1899.

TN-3 Virgílio José Pires, com 13 anos em 1899, cc. Claudomira Maria de Jesus.

Aos cinco dias do mez de Março de mil novecentos e quinze; na Fazenda dos Pires, em presença do Revmo. Pe. Pelágio, compareceram os nubentes Virgílio José Pires e Claudomira Maria de Jesus. Elle com vinte seis annos de idade, filho legítimo de Manoel Antônio Pires e Joanna Caitana de Faria. Ella com vinte dois annos, filha legítima de Querino Pio de Oliveira e Maria Nunes de Jesus, já falecida. Ambos os nubentes desta parochia. Os quais se receberam em Matrimônio por palavras de prezente sendo testemunhas do acto José Francisco Pires e Pedro José Martins. E para que a todo tempo conste mandei lavrar o prezente que assigno. / Pe. Carlos José Bohrer (L. 4 Casamentos da Paróquia de Ipameri, 1914-1919, p. 43).

 

 

BN-7 Baldoína Maria da Conceição cc. João Vaz da Silva.

Aos vinte oito dias do mez de Janeiro de 1866, nesta Matriz do Divino Espírito Santo do Vaivem, Baptizei Solemnemente a innocente Baldoína, filha legítima de Francisco Caetano de Faria e de Jesuína Maria da Conceição, nascido a  primeiro de Janeiro do corrente anno, forão Padrinhos Manoel José da Silva e Theresa Maria da Silva. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Antônio Francisco Póvoa (L. de Batizados de Ipameri, 1856-1870, p. 160v)

 

BN-8 Francisco Caetano de Faria, com 14 anos em 1884, cc. Anna Antônio de Jesus.

Aos treis (sic) dias do mez de Fevereiro de mil oitocentos e oitenta e nove, nesta Matriz do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, pelo muito Reverendo Cônego Luiz Antônio da Costa, de licença Parochial, recebeo em matrimônio Francisco Caetano de Faria, de idade de vinte e quatro annos, filho legítimo de Francisco Caetano de Faria (já falecido) e de Jesuína Maria da Conceição, com Anna Antônia de Jesus, de idade de vinte e dois annos, filha legítima de Joaquim Vaz da Silva e Maria Máxima da Silva (já falecida), ambos naturaes e Parochianos desta Freguesia, de que forão testemunhas Alferes Ignacio Pereira de Miranda e João José da Rosa, e em acto successivo lhes dei as bênçoens nupciaes intra Missam. Do que para constar, mandei lavrar este termo em que me assigno. / Vigr.o Antônio Felippe da Silveira (L. 2 Batizados de Ipameri, 1889-1900, p. 2).

 

BN-9 Ritta, com 12 anos em 1884.

BN-10 Bertolina Maria da Conceição, com 8 anos em 1884, cc. José Pereira dos Santos em 1889 (filho de José Cardoso da Silva e Rita Maria de Jesus).

Aos vinte quatro de Junho de mil oitocentos e oitenta e nove, nesta Matriz do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, observadas as formalidades do estylo, recebi em matrimônio José Pereira dos Santos, de idade de vinte e dois annos, e Bartholina Maria da Conceição, elle filho legítimo de José Cardoso da Silva e de Rita maria de Jesus, ella filha legítima de Francisco Caetano de Faria e de Jesuína Maria da Conceição; e logo lhes dei as bênçãos Nupciaes em presença das testemunhas Quintiliano dos Santos Duarte e Cypriano José Pires. Do que para constar, fiz este assento. Entre-Rios, 24 de Junho de 1889. / O Vigr.o Cônego Luiz Ant.o da Costa (L. 2 Casamentos de Ipameri, 1889-1900, p. 26).

 

 

 

N-3 Emerenciana Maria de Jesus faleceu em 22/10/1879, cc. Claudiano José da Silva (seria o tio dela?).

Moradores da Fazenda Boa Vista. Emerenciana faleceu em 22/10/1879 e não tinha filhos, seus irmãos foram seus herdeiros. Na ocasião, ainda eram vivos: F-1 Jesuína cc. Francisco Caetano.

N-4 Roque Soares da Mota / Roque José Soares, solteiro, com 26 anos em 1871. Morador em Caldas Novas em 1871.

N-5 Balduíno Soares da Silva, com 6 anos. Já devia ser falecido em 1879, pois não consta no inventário de sua irmã Emerenciana.

N-6 Leodora Soares da Mota / Leodora Maria de Jesus, solteira, com 23 anos em 1871.

No 1º de Janeiro de 1850, Baptizei Leodora, nascida a 25 de 8br.o de 1849, filha legítima de José Suares da Silva e de Senhorinha Maria de Jesus, forão Padrinhos José Pacheco de Carvalho e D. Luzia Pacheco de Carv.o e para constar faço este assento que assigno. / O Vigr. o Joaq.m Rodrigues (L. de Batizados de Ipameri, 1840-1856, p. 4v)

 

 

F-4 Fortunata Maria da Conceição / Maria de Jesus, com 38 anos em 1847, Já era viúva em 1871, cc. Antônio José de Cubas - dados desse lado no texto dos Cubas, neste blog: https://historiaegenealogiadosudestedegoias.blogspot.com/search/label/Cubas.

 

F-5 Lúcia Maria do Rosário, com 36 anos em 1847 e faleceu em 16/04/1900, cc. Antônio José Pires.

N-1 Manoel Antônio Pires, já era falecido em 1900, cc. Águeda Rodrigues de Azevedo.

Aos 11 dias de Maio de 1863, nesta Matriz do Divino Espírito Santo de Entre Rios receberão-se em Matrimônio os nubentes Manoel Antônio Cardoso e Águeda Roiz de Azevedo, perante mim e duas testemunhas, José Vaz da Rosa e José da Silva Soares, e em observância do disposto no Ritual Romano lhes dei as Benções Nupciaes. E para constar mandei lavrar este assento que assigno. O Vigr.o Antônio Francisco Póvoa (L.1 de Casamentos de Ipameri, 1844-1889, p. 35v-36)

 

Águeda faleceu em 05/05/1878 e pela idade da filha Leopoldina, entende-se que faleceu no parto, pois seu inventário foi aberto em novembro. Eram moradores na Fazenda “Boa Vista nos Pires”. Viúvo, Manoel Antônio, em 2ªs núpcias cc. Joanna Maria da Conceição.

 

BN-1 José Militão de Oliveira, com 14 anos em 1878, em 1899 já era casado, cc. Maria Cândida de Jesus.

 

TN-1 Cândida Maria de Jesus cc. Miguel José da Silva.

Aos dezesseis dias de Setembro de 1905, nesta Matriz do Divino Espírito Santo de Ipameri (Entre Rios), compareceram em minha presença os nubentes Miguel José da Silva e Cândida Maria de Jesus, habilitados com as três admoestações ordenadas pelo Concílio de Trento  e dispensados do impedimento de consanguinidade em segundo com terceiro gráo em linha collateral desigual e sem nenhum outro impedimento canônico que me conste; elle solteiro, com vinte annos de idade, baptizado nesta parochia, e filho legítimo de José Cândido da Silva e de Maria Quintina de Jesus, e ella solteira, com dezesete annos de idade, filha legítima de José Militão de Oliveira e de Maria Cândida de Jesus, baptizada nesta parochia. Os quaes nubentes receberam-se em matrimônio in facie Ecclesiae, sendo testemunhas do acto José Pires e Thertuliano José Cardoso. E logo depois lhes dei a benção nupcial extra missam por indulto apostólico. E para constar lavrei este termo que vai por mim assignado. / O Vigário P. João Francisco Corzas (L. 3 Casamentos da Paróquia de Ipameri, 1900-1914, p. 106v-107).

 

BN-2 Joaquim José Pires, com 12 anos em 1878. Em 1899 ainda era solteiro e tinha 34 anos em 1900.

BN-3 Antônio José Pires, com 11 anos em 1878, em 1899 já era casado, cc. Theolina da Silva Paiva.

Aos 28 de Junho de 1893, n’esta Igreja Matriz do Divino E. S. de Entre Rios, observadas as formalidades de estylo, recebi em Matrimônio coram Ecclesiae os Nubentes Antônio José Pires, com 24 annos de idade, filho legítimo de Manoel Antônio Pires e de Águeda Rodrigues de Azevedo, com Theolina da Silva Paiva, com 22 annos de idade, filha legítima de José Pedro Barbosa e de Joanna Maria de Paiva e logo lhes dei intra Missam as Bênções Nupciaes, de que foram testemunhas prezentes Francisco José Pires e Antônio Ribeiro Guimarães. E para constar faço o presente termo em que me assigno. O Vig.º P.e Pedro Pezzuti (L. 2 de Matrimônios de Ipameri, 1889-1900, p. 161)

 

BN-4 João José Pires, com 9 anos em 1878, em 1899 já era casado, cc. Lauriana Maria de Jesus.

Aos vinte e cinco de Outubro de mil oitocentos e noventa e oito, uniram-se em matrimônio intra missam, perante o Rev.do Cônego Fran.co Ignácio de Souza, e perante as testemunhas Lauriana José Pires e Justino Rodrigues de Azevedo; os nubentes João José Pires e Lauriana Maria de Jesus; elle com vinte e cinco annos, filho legítimo de Manoel Antônio Pires e de Águeda Rodrigues de Azevedo; ella com vinte um annos, filha legítima de Manoel de Cubas e de Maria Joaquina. Ambos são nascidos e baptisados nesta freguesia. E para constar, lavrou-se o presente termo. (L. 2 de Casamentos, 1889-1900, p. 324)

 

BN-5 Francisco Pires Sobrinho, 7 anos em 1878. Em 1899 ainda era solteiro, e tinha 30 anos em 1900.

BN-6 Maria Jacintha de Jesus tinha 6 anos em 1878. Em 1899 já era cc. Ignácio Jerônimo da Cruz.

BN-7 Anna Pires de Jesus, com 5 anos em 1878. Em 1899 já era cc. Jovino Cândido da Silva.

BN-8 Rita Maria de Jesus, com 4 anos em 1878. Em 1899 já era cc. João José Pires Netto (tenho o inventário da mãe dele em 1900 – moradores da Terra Vermelha).

 

Aos 29 de Julho de 1893, n’esta Igreja Matriz do Divino E. S. de Entre Rios, observadas as formalidades de estylo, recebi em Matrimônio coram Ecclesiae os Nubentes João José Pires Neto, com 26 annos de idade, filho legítimo de João da Silveira e de Maria Delfina de Jesus, e Rita Maria de Jesus, com 17 annos de idade, filha legítima de Manoel Antônio Pires e de Águeda Maria Rodrigues e logo lhes dei intra Missam as Bênções Nupciaes, de que foram testemunhas prezentes Jerônymo José Pires e José Pereira da Luz. E para constar faço o presente termo em que me assigno. O Vig.º P.e Pedro Pezzuti (L. 2 de Matrimônios de Ipameri, 1889-1900, p. 165)

 

BN-9 Leopoldina Maria de Jesus, com 5 meses em 1878. Em 1899 ainda era solteira e tinha 22 anos em 1900.

De suas 2ªs Núpcias com Joanna Maria da Conceição tiveram:

BN-10 Lúcia Maria de Faria / de Jesus, 18 anos em 1900.

BN-11 Bertolino Pires de Faria/ José Pires, 16 anos em 1900.

BN-12 Virgílio José Pires / Pires de Faria, com 16 anos em 1899.

                 

 

 

N-2 Francisco José Pires, casado. Provavelmente seja o esposo de Maria José de Jesus, que tiveram o filho Bertulino (L. Bat. de Ipameri, 1856-1870, p. 163)

N-3 Maria Magdalena de Jesus cc. Justino Rodrigues de Azevedo.

N-4 João José Pires, casado.

N-5 Modesto José Pires, casado. Talvez seja o homônimo cc. Anna Caetana de Faria com descendência nesse texto.

N-6 Cipriano José Pires, casado. Possivelmente seja o homônimo, cc. Senhorinha Maria da Conceição.

 

N-7 Laureano José Pires, casado.

N-8 Vicência Maria do Rosário, já falecida em 1900, cc. José Antão Machado.

Aos doze dias do mes de Janeiro de mil oitocentos e oitenta e quatro, nesta Freguesia do Divino Espírito Santo de Entre Rios, Bispado de Goyaz, na Fazenda Boa Vista em casa de Antônio Pires em Oratório descente (sic) Recebi em Matrimônio a José Antão Machado, filho legítimo de Quintiliano José Machado já fallecido, de idade de vinte e cinco annos, natural da Freguesia de SantAnna do Rio das Velhas, com Vicência Maria do Rosário de idade de vinte e quatro annos, filha legítima de Antonio José Pires e Lúcia Maria do Rosário, natural desta freguesia, ambos do Bispado de Goyaz, e lhes dei as bênções nupciaes de que forão testemunhas Manoel Dias Carneiro e Modesto José Pires. E para constar, faço este em que me assigno. / Vigr.o Antônio Felipe da Silveira (L. 1 de Matrimônios, 1844-1889, p. 163-163v)

 

BN-1 Quintiliano Pires Machado, 15 anos em 1900.

BN-2 Inocência Maria do Rosário, 12 anos em 1900.

BN-3 Bento Pires Machado, 9 anos em 1900.

 

Em 2ªs núpcias, José Antão cc. Rita Maria do Rosário.

Aos 4 de Fevereiro de 1893, n’esta Igreja Matriz do Divino E. S. de Entre Rios, observadas as formalidades de estylo, recebi em matrimônio coram Ecclesiae os nubentes José Antão de Machado, com 35 annos de idade, viúvo por falecimento de sua mulher Vicência Maria do Rosário - com Rita Maria do Rosário, com 16 annos de idade, filha legítima de Justino Rodrigues de Azevedo e de Maria Magdalena de Jesus e logo lhes dei intra Missam as bençãos nupciais, de que forão testemunhas presentes Modesto José Pires e Roberto José Pires. E para constar faço o presente termo que assigno. / O Vig.o P. Pedro Pezzuti (L. 2 Casamentos da Paróquia de Ipameri, 1889-1900, p. 139).

 

 

F-6 Francisco Joaquim da Silveira / Francisco Venâncio / Francisco Joaquim Cardoso, com 32 anos em 1847. Morador no Arraial do Vaivem.

Aos vinte e hum dias do mes de Março de mil oito centos e vinte e hum annos nesta Matriz de Santa Anna de Bambuy, baptizei e pûz os Sanctos Óleos a Francisco, párvulo, filho Legitimo de Manoel Joaquim da Silveira e Venância Ana Maria; forão Padrinhos Manoel Pereira da Silva e sua filha Mª Pereira da Silva; todos desta Freg. Para constar fiz este assento que assigno. Vigr.o Domingos José Bento Salgado (pesquisa Marcial Campos Teixeira)

 

F-7 Claudina Maria de Jesus, com 30 anos em 1847, cc. Severiano Francisco Antônio / Severiano Antônio de Cubas.

 

F-8 Claudiano José da Silva, com 22 anos em 1847, cc. Emerenciana Maria da Conceição (seria a sobrinha dele?). O inventário de partilha amigável de bens que pertenceram à Claudiano foi aberto em 1884, mas não consta a data de sua morte. Seus irmãos foram seus herdeiros.


F-9 Florentina Maria de Jesus cc. José da Silva Suares, já eram casados em 1847 (SS).

Florentina faleceu em 10/02/1848 e não deixou filhos. Seu pai figurou como um dos herdeiros.

 

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MODESTO JOSÉ PIRES CC. ANNA CAETANA DE FARIA

F-1 Mariana Duarte Pires / Maria Ignácia Duarte, com 55 anos, cc. Joaquim Jacinto Duarte faleceu em 21/09/1947 aos 90 anos. Consta um Joaquim Jacintho Duarte cc. Maria Ignácia Duarte. Deixando os filhos:

N-1 Carolina Duarte Guimarães, com 7 anos em 1896, cc. Augusto Antônio Guimarães. Era viúva em 1948 e vivia em Caldas Novas-GO.

N-2 Joaquim Duarte Filho, com 5 anos em 1896. Em 1948 ainda era solteiro e residente em Corumbaíba-GO.

N-3 Maria Inácia Duarte/ Maria Jacintha Duarte/ Maria Duarte Pires, com 3 anos em 1896 cc. Ozório José Pires (seu tio). Viviam em Nova Aurora-GO.

BN-1 Amélio Pires Duarte.

 

Além desses, no inventário do pai constam:

N-4 Modesto Duarte Pires, em 1948 era casado e residente em Ipameri-GO.

N-5 Acácio Duarte Pires, em 1948 era casado e residente na fazenda Santo Antônio, onde faleceu em 11/09/1949, cc. Geralda Cunha Pires.

BN-1 Oswaldo Pires da Cunha nasceu em 19/12/1935.

BN-2 Zélia Pires da Cunha nasceu em 17/02/1939.

BN-3 Dulce Pires da Cunha nasceu em 23/06/1942.

BN-4 Divaldo Pires da Cunha nasceu em 07/09/1944.

 

N-6 Orcidina Duarte Pires de Oliveira cc. Pacífico de Oliveira falecido em 04/02/1936.

BN-1 Iracy, com 6 anos em 1936.

BN-2 Hilda, com 5 anos em 1936.

BN-3 Nair, com 3 anos em 1936.

 

N-7 Iracema Duarte Pires cc. Francisco Rodrigues da Cunha, residentes em Pires do Rio-GO.

 

 

F-2 Pacífico José Pires com 44 anos, faleceu em 28/03/1934, vítima de projétil de arma de fogo, cc. Virgínia Limíria Carneiro – Natural de Corumbaíba-GO, filha de Teófilo Dias Carneiro e Limíria da Silva. Viviam na fazenda Boa Vista dos Pires.

Aos vinte e três de Janeiro de mil novecentos e quatro, em caza do Snr. Mudesto José Pires, d’esta Freguezia do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Diocese de Goyaz, em minha presença, compareceram os nubentes Pacífico José Pires e D. Virgínia Dias Pires, sendo dispensados das formalidades de estylo pelo Exmo. Snr. Bispo Diocesano. Elle com vinte e cinco annos de edade, filho legitimo de Mudesto José Pires e de D. Anna Caetana de Faria. Ella com vinte e três annos, filha legitima de Theophilo Dias Carneiro e da fallecida Limiria Maria Carneiro. Ambos são naturaes nesta Freguezia; os quaes nubentes se receberam em matrimonio por palavras de presente e sendo testemunhas do acto Cypriano José Pires e Tibúrcio Dias Carneiro. Pelo que, logo depois lhes deu as bençans nupciaes extra missam por indulto apostólico. E para que a todo tempo conste lavro o presente termo que assigno. / O Vig.José Garmêndia (L. 3 de Matrimônios, 1900-1914, p. 61).

 

N-1 Valdevar José Pires, solteiro, maior.

N-2 Osório José Sobrinho cc. Maria Pires da Luz.

N-3 Jovelina José Pires, solteira, maior, em 1934, cc. João Carneiro.

BN-1 Divina Dias Carneiro.

BN-2 João Dias Carneiro.

 

N-4 Jocelim / Jorcelino José Pires, maior, cc. Messias Rita da Conceição.

 

N-5 Joviano José Pires, solteiro, com 21 anos em 1934.

N-6 Alceu José Pires, solteiro, com 18 anos em 1934, cc. Elfrida Eucília Pires.

N-7 Lídia José Pires, solteiro, com 16 anos em 1934, cc. João José de Oliveira.

N-8 Julieta José Pires, solteira, com 10 anos em 1934.

N-9 Rodolpho José Pires, solteiro, com 4 anos em 1934.

 

 

 

F-3 Maria Pires de Faria, viúva, com 37 anos.

F-4 Osório José Pires, com 34 anos, cc. Maria Inácia Duarte (sobrinha dele).

F-5 Elvira Pires de Faria, 32 anos, cc. Joaquim José de Araújo.

Aos cinco dias do mez de Março de mil novecentos e quinze; na fazenda dos Pires, em presença do Revmo. Pe. Pelágio, compareceram os nubentes Joaquim José de Araújo e Elvira Pires de Faria, sendo dispensados do impedimento de parentesco de terceiro gráo attingente ao segundo. Elle com vinte annos de idade, filho legítimo de Bertholino Cardoso e Cândida Maria Rezende. Ella com vinte cinco annos, filha legítima de Modesto José Pires e Anna Caitana de Jesus. Ambos os nubentes desta parochia. Os quais se receberam em Matrimônio por palavras de prezente sendo testemunhas do acto Pacífico José Pires e Joaquim Jacintho Duarte. E para que a todo tempo conste mandei lavrar o prezente que assigno. / Pe. Carlos José Bohrer (L. 4 Casamentos da Paróquia de Ipameri Nº 2, 1914-1919, p. 43v).

 

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