Texto e pesquisa de autoria do Pe.
Murah Rannier Peixoto Vaz
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Abreviaturas
F - filho.
N – Neto.
BN – bisneto.
TN- trineto.
QN – quartoneto.
PN – pentaneto.
cc. – Casou-se com.
SS – Sem Sucessão, ou seja, um casal que não teve filhos.
SSS – Solteiro sem sucessão.
O casal Manoel Joaquim da Silveira,
também conhecido como Manoel Joaquim da Motta (cf. seu inventário) e Venância
Anna Maria e seus filhos têm sua origem ou, ao menos, teriam residido por algum
tempo na cidade de Bambuí-MG, onde foi batizado um de seus filhos, chamado
Francisco, em 21/03/1821. Ao virem para a região da Fazenda Boa Vista, no
território de Nova Aurora e Corumbaíba, acabaram por serem vizinhos e manterem
vínculos com a família Cubas, levando uma de suas filhas, Fortunata Maria da
Conceição, a casar-se com um membro dessa família, Antônio José de Cubas.
Manoel Joaquim faleceu em 14/12/1861.
F-1
José Joaquim da Silveira, com 44 anos em 1847 e faleceu em 08/05/1877, cc.
Maria do Carmo de Jesus. Viviam na fazenda Palmital.
N-1
José Adolpho de Oliveira, com 32 anos em 1877.
N-2
Antônio Adolpho de Oliveira, com 20 anos em 1877.
N-3
Maria Ritta de Jesus
cc. Luiz José Pires.
N-4
Anna Ritta de Jesus cc.
Geraldo Joaquim Maneca/ Marreca (?).
N-5
Francisca Maria de Jesus cc. Jerônimo José Pires.
Aos 25 dias do mez de Maio de 1868, nesta
Matriz do Divino Spírito Santo do Vaivem, pelas 2 horas da tarde, receberão-se
em Matrimônio os Nubentes Jerônimo José Pires e Francisca Maria de Sousa, perante
mim e duas testemunhas, Francisco Diocleciano Moreira Ribeiro e Antônio José
Pires. E eu, em observância do disposto no Ritual Romano lhes dei as Bênções Nupciais.
Do que para constar faço este assento que assigno. /O
Vigr.o Antônio Fran.co Póvoa (L. 1 de Matrimônios de Ipameri, 1844-1889, pág.
73v)
N-6
José Joaquim da Silveira, solteiro, com 24 anos em 1871.
N-7
Fortunata Ritta de Jesus, solteira, com 21 anos em 1871.
F-2
Firmiana Maria da Conceição, viúva, com 42 anos em 1847, cc. João José Suares Júnior
(SS). O casal vivia na Fazenda São José do Veríssimo. Desse primeiro
casamento, herdou o sogro, João José Suares (casado com Felícia Maria da Silva).
Testemunharam Antônio José Carneiro, homem branco, viúvo, natural de Paracatu; Capitão
João da Costa Pereira, branco, casado, natural da Vila de Oliveira-MG;
Firmiana
contraiu 2ªs núpcias com José da Silva Soares (SS). Provavelmente
seja o seu cunhado, viúvo de sua irmão Florentina. Pelo casal também não ter
tido filhos, os irmãos e sobrinhos de Firmiana constam como herdeiros. Os bens
de raiz foram “Uma morada de cazas no arraial do Vaivem, avaliadas um conto de
réis”.
Em nome de Deos
Padre, amém. Eu Firmiana Maria da Conceição como christam Cathólica Apostólica
Romana que sou em qual Religiam nasci e fui criada e educada e que me tenho
conservado e espero morrer, tendo me deliberado a fazer meo testamento como o
faço de minha livre vontade e em meo perfeito juízo, apesar de viver doente,
porém, os meus sofrimentos são incômodos chronicos que me não privão as minhas
ideias.
Declaro minhas
disposições pela maneira e forma seguinte:
- Declaro que sou
natural da Freguesia de Bambuhy, Província de Minas Geraes.
- Declaro que sou filha
legítima dos finados Manuel Joaquim da Silveira e Venanciana Maria de Jezus,
ambos já falecidos. - Declaro que sou cazada com José da Silva Soares e que não
tivemos filhos alguns do nosso casal, pois nunca prefilhei (sic).
- Declaro que não
temho legítimo nenhum, porque já falleceram meus Paes e nunca tive filhos. - Declaro
primeiramente que meu testamenteiro logo que eu falleça e tenha de dar-se o meo
corpo a sepultura recomendo que seja envolvido em um hábito da Ordem do Senhor
Bom Jesus do Matozinho ou de Nossa Senhora das Dores porque sou irmã de ambas irmandades
e que o meu cadáver seje (sic) sepultado na Igreja Matriz desta Freguesia e que
o esquife ou caixão em que for encerrado seja na maior simplicidade, sem galão
algum, nem de ouro e nem de prata, e quando muito de cor preta, forrado se
necessário fôr apenas que basto (sic). Sendo meu corpo conduzido em urna seja
fechada sem signal ou designação alguma aparentes, sendo conduzido depois ao
último jazigo por seis homens pobres, a quem meu herdeiro de minha terça e
testamenteiro dará esmola que lhe parecer.
– Declaro que o
herdeiro de minha terça será o meu marido o Senhor José da Silva Soares e que
da dita terça ele dará trinta mil réis para as obras públicas da Matriz desta
Freguesia e repartir com os que conduzirem o meu cadáver outros trinta mil
réis, e com alguns pobres que mais que necessitarem.
- Declaro que no
dia subsequente a minha morte é minha vontade que se diga uma missa por minha
alma e que o meu corpo seja encomendado pelo Reverendo Parocho da Freguesia. -
Declaro que é minha vontade que não haja por minha morte senão os signais ou
toques de sinos recomendado pelo Rito da Igreja em taes circunstâncias, somente
as recomendações que a mesma igreja ordena, em toda simplicidade que só exige
esse acto religioso que mal cabe a destruição da existência.
- Declaro que não
deixo missas para meu testamento ele mandar dizer-me porque desde já vou tratar
de mandar dizer por minha alma as que puder achar achar Padres que as possão
dizer.
- Declaro que
instituo por meus testamenteiros em primeiro lugar a meu marido, o Senhor José
da Silva Soares, em segundo lugar a meu mano Claudiano José da Motta, em
terceiro lugar a meu mano Francisco Joaquim Cardoso, aos quais peço e rogo
queirão aceitar a minha testamentaria pelo amôr e amizade que tenho aos mesmos Senhores
por serem dignos de toda a probidade.
- Declaro que tirada
minha terça que deixo para o referido meu marido, José da Silva Soares, os mais
bens que ficar de minha meação será partido pelos meos irmãos, todos os quais instituo
por meus herdeiros, e sobrinhos, aquelles que representarem em lugar de seus paes
ou Mais (sic).
- Declaro que
deixo para o meu testamenteiro a quantia de 100 mil reais em gratificação do
seu trabalho.
- Declaro que é
minha vontade que a escrava Rosa e Miguel fiquem forros, digo fora de
toda a louvação e partilha, por minha morte, da parte que me pertencer nos mesmos
escravos, e que fiquem em escravidão só de meu marido no caso eu faleça
primeiro e que por morte do dito meu marido eles gozem de suas liberdades como
se nascessem de ventres livres.
- Declaro que devo
ao Senhor Bom Jesus do Matozinho a quantia de quinze mil réis peço a meu
testamenteiro ele para pagar essa dívida dos meos bens.
- Declaro que o
meu testamenteiro, o meu marido, Senhor José da Silva Soares, não só cumprirá o
que aqui expressamente fica declarado, mas ainda o que julgar necessário a meu
benefício.
E por esta forma
tenho concluído e acabado deste meu testamento e disposição de última vontade
que é por Manoel Canuto Lemos Barbosa escripturado a meo pedido e assignado
pelo mesmo a meu rogo porque por eu não saber ler nem escrever. Vaivem, vinte
três de agosto de mil oitocentos e sessenta e nove (Inventário de Firminana
Maria da Conceição, 1871, pp. 2-3v)
F-3
Senhorinha faleceu em 17/07/1859, cc. José Suares da Silva, já eram casados em
1847. Moradores da Fazenda Boa Vista.
N-1
Justino Soares da Mota, solteiro, com 30 anos em 1871.
N-2
Jesuína Maria da Conceição, com 19 anos, cc. Francisco Caetano de Faria tinha 26
anos em 1854, falecido em 01/09/1883 (Francisco Caetano era filho de José
Caetano de Faria e Maria Francisca da Silva, falecida em 08/11/1853 e nesta
ocasião já era falecido o pai. Tinha os seguintes irmãos com as seguintes
idades em 1854: Jacintho Honorato de Faria, com 24 anos; Maria Caetana, casada
com Francisco José da Silva, com 22 anos; José Caetano de Faria, com 18 anos).
Viviam na fazenda Boa Vista.
BN-1 Anna Maria da Conceição cc. Modesto José
Pires. Provavelmente, Anna Maria seja a mesma Anna
Caetana de Faria, cuja descendência se encontra neste texto. Ou o Modesto José
Pires teve dois casamentos, ou, ainda, haja um familiar homônimo do Modesto
José Pires.
Aos 13
de Dezembro de 1850, nesta Capella do Divino Spírito Santo, pelas oito horas da
manhã, Baptizei Solemnemente a Anna, nascida a 2 de Janeiro, filha legítima de Francisco
Caetano de Faria e de Jezuína Maria da Conceição, forão Padrinhos Justino
Soares da Silva e Senhorinha Maria da Conceição, e para constar faço este
assento que assigno. / O Vigr. o Joaq.m Rodrigues (L. de
Batizados de Ipameri, 1840-1856, p. 26v-27)
Aos 5 dias do mez de Julho de 1873, nesta Matriz do
Divino Espírito Santo do Vaivem, receberão-se em Matrimônio os nubentes Modesto
José Pires e Anna Maria da Conceição, forão dispençadas do impedimento de
consaguinidade, em terceiro grau mixto com o 2º de linha transversal - perante
mim e duas testemunhas, Isidoro Martiniano Pereira e Francisco José Pires e eu
em observância do disposto no Ritual Romano, lhes dei as bençõens nupciaes. E
para constar mandei lavrar este assento que assigno. O Vigário Antônio Fran.co
Póvoa (L.1, Cas. de Ipameri, p. 112-112v)
BN-2
Maria
Francisca de Faria cc. José Venceslau Ribeiro.
Aos 3
de Dezembro de 1854, nesta Matriz, pelas cinco horas da tarde, Baptizei
Solemnemente a Maria, nascida a 22 de Outubro do corrente anno, filha legítima
de Francisco Caetano de Faria e de Jezuína Maria da
Conceição, forão Padrinhos Francisco Soares da Silva e Emerenciana
Maria da Conceição, e para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.
o Joaq.m Rodrigues (L. de Batizados de Ipameri, 1840-1856, p.
31)
BN-3
Albino
BN-3
Senhorinha
Maria da Conceição cc. Cipriano José Pires.
Aos 12
de Setembro de 1859, nesta Matriz do Divino Spírito Santo do Vayvem, pelas oito
horas da manhã, Baptizei Solemnemente a Senhorinha, nascida a 29 de Julho
próximo passado, filha legítima de Francisco Caetano de Faria e de Jesuina
Maria da Conceição, forão Padrinhos eu, e Anna Ritta de Jesus. E
para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Joaquim
Ignacio Rodrigues (L. de Batizados de Ipameri, 1856-1870, p. 50)
Aos vinte um dias do mez de Janeiro de 1875, nesta Matriz
da Villa de Entre-Rios, receberão-se os nubentes Cipryano José Pires e
Senhorinha Maria da Conceição, perante mim e duas testemunhas, José da Silva
Soares e Francisco José Pires; e em conformidade do disposto do Ritual Romano
lhes dei as bençãos nupciaes. Do que para constar mandei lavrar este termo. O
Vigário Antônio Fran.co Póvoa (L.1, Cas. de Ipameri, p. 121v)
BN-4
José
Caetano de Faria, casado, com 20 anos em 1884.
Aos 13 de Setembro de 1863, nesta Matriz do Divino
Spírito Santo do Vaivem, Baptizei Solemnemente a José, filho legítimo de Francisco
Caetano de Faria e de D. Jesuína Maria da Conceição, nascido
a 10 de Julho do mesmo anno, forão Padrinhos Claudiano José da Silva e
Merenciana Maria da Conceição. E para constar faço este assento que
assigno. / O Vigr.o Antônio Francisco Póvoa (L. de Batizados de
Ipameri, 1856-1870, p. 116)
BN-5 Joanna
Maria da Conceição cc. Manoel Antônio Pires.
No primeiro de Setembro
de 1861, nesta Matriz do Divino Espírito Santo do Vaivem, pelas onze horas da
tarde, Baptizei solemnemente a Joanna, nascida a 24 de Junho próximo passado, filha legitima de Francisco
Caetano de Faria e de Jesuína Maria da Conceição. Forão Padrinhos João da
Silva Soares e Ritta Claudina de Jesus. E para constar mandei
fazer este assento
que assigno. O Vigr.o Joaquim Ignacio Rodrigues (L. de
Batizados Nº2 de Ipameri, 1856-1870, p. 73v).
No
inventário de Manoel Antônio Pires consta que ele foi casado
anteriormente com Águeda Rodrigues de Azevedo e teve filhos desse primeiro casamento:
1
José Militão de Oliveira, casado em 1899.
2
Joaquim José Pires, com 32 anos em 1899.
3
Antônio José Pires, casado.
4
João José Pires, casado.
5
Francisco Pires Sobrinho, com 28 anos em 1899.
6
Maria Jacintha de Jesus cc. Ignácio Jerônimo da Cruz.
7
Anna Maria de Jesus cc. Jovino Cândido da Silva.
8
Ritta Maria de Jesus cc. João José Pires Netto.
9
Leopoldina Maria de Jesus, com 23 anos em 1899.
Das
suas 2ªs Núpcias com Joanna Maria tiveram:
TN-1
Lúcia Maria de Jesus, com 18 anos em 1899.
TN-2
Bertholino José Pires, com 15 anos em 1899.
TN-3
Virgílio José Pires, com 13 anos em 1899, cc. Claudomira Maria de Jesus.
Aos cinco dias do
mez de Março de mil novecentos e quinze; na Fazenda dos Pires, em presença do
Revmo. Pe. Pelágio, compareceram os nubentes Virgílio José Pires e Claudomira
Maria de Jesus. Elle com vinte seis annos de idade, filho legítimo de Manoel
Antônio Pires e Joanna Caitana de Faria. Ella com vinte dois annos, filha legítima
de Querino Pio de Oliveira e Maria Nunes de Jesus, já falecida. Ambos os
nubentes desta parochia. Os quais se receberam em Matrimônio por palavras de
prezente sendo testemunhas do acto José Francisco Pires e Pedro José Martins. E
para que a todo tempo conste mandei lavrar o prezente que assigno. / Pe. Carlos José Bohrer (L. 4
Casamentos da Paróquia de Ipameri, 1914-1919, p. 43).
BN-7
Baldoína
Maria da Conceição cc. João Vaz da Silva.
Aos vinte
oito dias do mez de Janeiro de 1866, nesta Matriz do Divino Espírito Santo do
Vaivem, Baptizei Solemnemente a innocente Baldoína, filha legítima de Francisco Caetano de Faria e de Jesuína
Maria da Conceição, nascido a primeiro de
Janeiro do corrente anno, forão Padrinhos Manoel José da Silva e Theresa Maria
da Silva. E para constar faço este assento que assigno. / O Vigr.o Antônio
Francisco Póvoa (L. de Batizados de Ipameri, 1856-1870, p. 160v)
BN-8
Francisco
Caetano de Faria, com 14 anos em 1884, cc. Anna Antônio de Jesus.
Aos treis
(sic) dias do mez de Fevereiro de mil oitocentos e oitenta e nove, nesta Matriz
do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Bispado de Goyaz, pelo muito Reverendo
Cônego Luiz Antônio da Costa, de licença Parochial, recebeo em matrimônio Francisco
Caetano de Faria, de idade de vinte e quatro annos, filho legítimo de Francisco
Caetano de Faria (já falecido) e de Jesuína Maria da Conceição, com Anna
Antônia de Jesus, de idade de vinte e dois annos, filha legítima de Joaquim Vaz
da Silva e Maria Máxima da Silva (já falecida), ambos naturaes e Parochianos
desta Freguesia, de que forão testemunhas Alferes Ignacio Pereira de Miranda e
João José da Rosa, e em acto successivo lhes dei as bênçoens nupciaes intra
Missam. Do que para constar, mandei lavrar este termo em que me assigno. /
Vigr.o Antônio Felippe da Silveira (L. 2 Batizados de Ipameri,
1889-1900, p. 2).
BN-9
Ritta,
com 12 anos em 1884.
BN-10
Bertolina
Maria da Conceição, com 8 anos em 1884, cc. José Pereira dos Santos em 1889 (filho de José Cardoso da Silva e Rita Maria de Jesus).
Aos vinte
quatro de Junho de mil oitocentos e oitenta e nove, nesta Matriz do Divino
Espírito Santo de Entre-Rios, observadas as formalidades do estylo, recebi em
matrimônio José Pereira dos Santos, de idade de vinte e dois annos, e
Bartholina Maria da Conceição, elle filho legítimo de José Cardoso da Silva e
de Rita maria de Jesus, ella filha legítima de Francisco Caetano de Faria e de
Jesuína Maria da Conceição; e logo lhes dei as bênçãos Nupciaes em presença das
testemunhas Quintiliano dos Santos Duarte e Cypriano José Pires. Do que para
constar, fiz este assento. Entre-Rios, 24 de Junho de 1889. / O Vigr.o
Cônego Luiz Ant.o da Costa (L. 2 Casamentos de Ipameri, 1889-1900, p. 26).
N-3
Emerenciana Maria de Jesus faleceu em 22/10/1879, cc. Claudiano José da Silva (seria o tio dela?).
Moradores
da Fazenda Boa Vista. Emerenciana faleceu em 22/10/1879 e não tinha filhos,
seus irmãos foram seus herdeiros. Na ocasião, ainda eram vivos: F-1 Jesuína cc.
Francisco Caetano.
N-4
Roque Soares da Mota / Roque José Soares, solteiro, com 26 anos em 1871. Morador
em Caldas Novas em 1871.
N-5
Balduíno Soares da Silva, com 6 anos. Já devia ser falecido em 1879, pois não
consta no inventário de sua irmã Emerenciana.
N-6
Leodora Soares da Mota / Leodora Maria de Jesus, solteira, com
23 anos em 1871.
No 1º
de Janeiro de 1850, Baptizei Leodora, nascida a 25 de 8br.o de 1849,
filha legítima de José Suares da Silva e de Senhorinha Maria de Jesus,
forão Padrinhos José Pacheco de Carvalho e D. Luzia Pacheco de Carv.o
e para constar faço este assento que assigno. / O Vigr. o Joaq.m
Rodrigues (L. de Batizados de Ipameri, 1840-1856, p. 4v)
F-4 Fortunata Maria da Conceição / Maria de Jesus, com 38 anos em 1847, Já era viúva em 1871, cc. Antônio José de Cubas - dados desse lado no texto dos Cubas, neste blog: https://historiaegenealogiadosudestedegoias.blogspot.com/search/label/Cubas.
F-5
Lúcia Maria do Rosário, com 36 anos em 1847 e faleceu em 16/04/1900, cc.
Antônio José Pires.
N-1 Manoel Antônio Pires, já era falecido em 1900, cc. Águeda Rodrigues de
Azevedo.
Aos 11 dias de Maio de 1863, nesta Matriz do Divino
Espírito Santo de Entre Rios receberão-se em Matrimônio os nubentes Manoel
Antônio Cardoso e Águeda Roiz de Azevedo, perante mim e duas testemunhas,
José Vaz da Rosa e José da Silva Soares, e em observância do disposto no Ritual
Romano lhes dei as Benções Nupciaes. E para constar mandei lavrar este assento
que assigno. O Vigr.o Antônio Francisco Póvoa (L.1 de Casamentos de
Ipameri, 1844-1889, p. 35v-36)
Águeda
faleceu em 05/05/1878 e pela idade da filha Leopoldina, entende-se que faleceu
no parto, pois seu inventário foi aberto em novembro. Eram moradores na Fazenda
“Boa Vista nos Pires”. Viúvo, Manoel Antônio, em 2ªs núpcias cc. Joanna Maria da Conceição.
BN-1 José Militão de
Oliveira, com 14 anos em 1878, em 1899 já era casado, cc. Maria Cândida de
Jesus.
TN-1
Cândida Maria de Jesus cc. Miguel José da Silva.
Aos dezesseis dias
de Setembro de 1905, nesta Matriz do Divino Espírito Santo de Ipameri (Entre
Rios), compareceram em minha presença os nubentes Miguel José da Silva e Cândida
Maria de Jesus, habilitados com as três admoestações ordenadas pelo Concílio de
Trento e dispensados do impedimento de
consanguinidade em segundo com terceiro gráo em linha collateral desigual e sem
nenhum outro impedimento canônico que me conste; elle solteiro, com vinte annos
de idade, baptizado nesta parochia, e filho legítimo de José Cândido da Silva e
de Maria Quintina de Jesus, e ella solteira, com dezesete annos de idade, filha
legítima de José Militão de Oliveira e de Maria Cândida de Jesus, baptizada
nesta parochia. Os quaes nubentes receberam-se em matrimônio in facie
Ecclesiae, sendo testemunhas do acto José Pires e Thertuliano José Cardoso.
E logo depois lhes dei a benção nupcial extra missam por indulto
apostólico. E para constar lavrei este termo que vai por mim assignado. / O Vigário P. João Francisco Corzas
(L. 3 Casamentos da Paróquia de Ipameri, 1900-1914, p. 106v-107).
BN-2 Joaquim José
Pires, com 12 anos em 1878. Em 1899 ainda era solteiro e tinha 34 anos em 1900.
BN-3 Antônio José
Pires, com 11 anos em 1878, em 1899 já era casado, cc. Theolina da Silva Paiva.
Aos 28 de Junho de
1893, n’esta Igreja Matriz do Divino E. S. de Entre Rios, observadas as
formalidades de estylo, recebi em Matrimônio coram Ecclesiae os Nubentes
Antônio José Pires, com 24 annos de idade, filho legítimo de Manoel Antônio
Pires e de Águeda Rodrigues de Azevedo, com Theolina da Silva Paiva, com 22
annos de idade, filha legítima de José Pedro Barbosa e de Joanna Maria de Paiva
e logo lhes dei intra Missam as Bênções Nupciaes, de que foram
testemunhas prezentes Francisco José Pires e Antônio Ribeiro Guimarães. E para
constar faço o presente termo em que me assigno. O Vig.º P.e Pedro Pezzuti (L.
2 de Matrimônios de Ipameri, 1889-1900, p. 161)
BN-4 João José Pires, com
9 anos em 1878, em 1899 já era casado, cc. Lauriana Maria de Jesus.
Aos vinte
e cinco de Outubro de mil oitocentos e noventa e oito, uniram-se em matrimônio intra
missam, perante o Rev.do Cônego Fran.co Ignácio de
Souza, e perante as testemunhas Lauriana José Pires e Justino Rodrigues de
Azevedo; os nubentes João José Pires e Lauriana Maria de Jesus; elle com vinte e
cinco annos, filho legítimo de Manoel Antônio Pires e de Águeda Rodrigues de
Azevedo; ella com vinte um annos, filha legítima de Manoel de Cubas e de Maria
Joaquina. Ambos são nascidos e baptisados nesta freguesia. E para constar,
lavrou-se o presente termo. (L. 2 de Casamentos, 1889-1900, p. 324)
BN-5 Francisco Pires
Sobrinho, 7 anos em 1878. Em 1899 ainda era solteiro, e tinha 30 anos em 1900.
BN-6 Maria Jacintha de
Jesus tinha 6 anos em 1878. Em 1899 já era cc. Ignácio Jerônimo da Cruz.
BN-7 Anna Pires de
Jesus, com 5 anos em 1878. Em 1899 já era cc. Jovino Cândido da Silva.
BN-8 Rita Maria de
Jesus, com 4 anos em 1878. Em 1899 já era cc. João José Pires Netto (tenho o inventário da mãe dele em 1900 – moradores da Terra
Vermelha).
Aos 29 de Julho de
1893, n’esta Igreja Matriz do Divino E. S. de Entre Rios, observadas as
formalidades de estylo, recebi em Matrimônio coram Ecclesiae os Nubentes
João José Pires Neto, com 26 annos de idade, filho legítimo de João da Silveira
e de Maria Delfina de Jesus, e Rita Maria de Jesus, com 17 annos de idade,
filha legítima de Manoel Antônio Pires e de Águeda Maria Rodrigues e logo lhes
dei intra Missam as Bênções Nupciaes, de que foram testemunhas prezentes
Jerônymo José Pires e José Pereira da Luz. E para constar faço o presente termo
em que me assigno. O Vig.º P.e Pedro Pezzuti (L. 2 de Matrimônios de Ipameri,
1889-1900, p. 165)
BN-9 Leopoldina Maria
de Jesus, com 5 meses em 1878. Em 1899 ainda era solteira e tinha 22 anos em
1900.
De
suas 2ªs Núpcias com Joanna Maria da Conceição tiveram:
BN-10 Lúcia Maria de
Faria / de Jesus, 18 anos em 1900.
BN-11 Bertolino Pires
de Faria/ José Pires, 16 anos em 1900.
BN-12 Virgílio José
Pires / Pires de Faria, com 16 anos em 1899.
N-2
Francisco José Pires, casado. Provavelmente seja o
esposo de Maria José de Jesus, que tiveram o filho Bertulino (L. Bat. de
Ipameri, 1856-1870, p. 163)
N-3
Maria Magdalena de Jesus cc. Justino Rodrigues de Azevedo.
N-4
João José Pires, casado.
N-5
Modesto José Pires, casado. Talvez seja o homônimo cc.
Anna Caetana de Faria com descendência nesse texto.
N-6
Cipriano José Pires, casado. Possivelmente seja o homônimo, cc. Senhorinha
Maria da Conceição.
N-7
Laureano José Pires, casado.
N-8
Vicência Maria do Rosário, já falecida em 1900, cc. José Antão Machado.
Aos doze dias do
mes de Janeiro de mil oitocentos e oitenta e quatro, nesta Freguesia do Divino
Espírito Santo de Entre Rios, Bispado de Goyaz, na Fazenda Boa Vista em casa de
Antônio Pires em Oratório descente (sic) Recebi em Matrimônio a José Antão
Machado, filho legítimo de Quintiliano José Machado já fallecido, de idade de
vinte e cinco annos, natural da Freguesia de SantAnna do Rio das Velhas, com
Vicência Maria do Rosário de idade de vinte e quatro annos, filha legítima de
Antonio José Pires e Lúcia Maria do Rosário, natural desta freguesia, ambos do
Bispado de Goyaz, e lhes dei as bênções nupciaes de que forão testemunhas
Manoel Dias Carneiro e Modesto José Pires. E para constar, faço este em que me
assigno. / Vigr.o Antônio Felipe da Silveira (L. 1 de Matrimônios, 1844-1889, p. 163-163v)
BN-1 Quintiliano Pires
Machado, 15 anos em 1900.
BN-2 Inocência Maria
do Rosário, 12 anos em 1900.
BN-3 Bento Pires
Machado, 9 anos em 1900.
Em
2ªs núpcias, José Antão cc. Rita Maria do Rosário.
Aos 4 de Fevereiro
de 1893, n’esta Igreja Matriz do Divino E. S. de Entre Rios, observadas as
formalidades de estylo, recebi em matrimônio coram Ecclesiae os nubentes
José Antão de Machado, com 35 annos de idade, viúvo por falecimento de sua
mulher Vicência Maria do Rosário - com Rita Maria do Rosário, com 16 annos de
idade, filha legítima de Justino Rodrigues de Azevedo e de Maria Magdalena de
Jesus e logo lhes dei intra Missam as bençãos nupciais, de que forão
testemunhas presentes Modesto José Pires e Roberto José Pires. E para constar
faço o presente termo que assigno.
/ O Vig.o
P. Pedro Pezzuti (L. 2 Casamentos da Paróquia de Ipameri, 1889-1900, p. 139).
F-6
Francisco Joaquim da Silveira / Francisco Venâncio / Francisco Joaquim Cardoso,
com 32 anos em 1847. Morador no Arraial do Vaivem.
Aos vinte e hum
dias do mes de Março de mil oito centos e vinte e hum annos nesta Matriz de
Santa Anna de Bambuy, baptizei e pûz os Sanctos Óleos a Francisco, párvulo,
filho Legitimo de Manoel Joaquim da Silveira e Venância Ana Maria; forão
Padrinhos Manoel Pereira da Silva e sua filha Mª Pereira da Silva; todos desta
Freg. Para constar fiz este assento que assigno. Vigr.o Domingos
José Bento Salgado (pesquisa Marcial Campos Teixeira)
F-7
Claudina Maria de Jesus, com 30 anos em 1847, cc. Severiano Francisco Antônio /
Severiano Antônio de Cubas.
F-8
Claudiano José da Silva, com 22 anos em 1847, cc. Emerenciana Maria da
Conceição (seria a sobrinha dele?). O inventário de partilha amigável de bens
que pertenceram à Claudiano foi aberto em 1884, mas não consta a data de sua
morte. Seus irmãos foram seus herdeiros.
F-9 Florentina Maria de Jesus cc. José da
Silva Suares, já eram casados em 1847 (SS).
Florentina faleceu em 10/02/1848 e não deixou
filhos. Seu pai figurou como um dos herdeiros.
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MODESTO JOSÉ PIRES CC.
ANNA CAETANA DE FARIA
F-1 Mariana Duarte Pires
/ Maria Ignácia Duarte, com 55 anos, cc. Joaquim Jacinto Duarte faleceu em
21/09/1947 aos 90 anos. Consta um Joaquim Jacintho
Duarte cc. Maria Ignácia Duarte. Deixando os filhos:
N-1 Carolina Duarte
Guimarães, com 7 anos em 1896, cc. Augusto Antônio Guimarães.
Era viúva em 1948 e vivia em Caldas Novas-GO.
N-2 Joaquim Duarte Filho,
com 5 anos em 1896. Em 1948 ainda era solteiro e residente em Corumbaíba-GO.
N-3 Maria Inácia Duarte/
Maria Jacintha Duarte/ Maria Duarte Pires, com 3 anos em
1896 cc. Ozório José Pires (seu tio). Viviam em Nova Aurora-GO.
BN-1 Amélio
Pires Duarte.
Além desses, no
inventário do pai constam:
N-4 Modesto Duarte Pires,
em 1948 era casado e residente em Ipameri-GO.
N-5 Acácio Duarte Pires,
em 1948 era casado e residente na fazenda Santo Antônio, onde faleceu em
11/09/1949, cc. Geralda Cunha Pires.
BN-1 Oswaldo
Pires da Cunha nasceu em 19/12/1935.
BN-2 Zélia
Pires da Cunha nasceu em 17/02/1939.
BN-3 Dulce
Pires da Cunha nasceu em 23/06/1942.
BN-4 Divaldo
Pires da Cunha nasceu em 07/09/1944.
N-6 Orcidina Duarte Pires
de Oliveira cc. Pacífico de Oliveira falecido em
04/02/1936.
BN-1 Iracy, com 6 anos em
1936.
BN-2 Hilda, com 5 anos em
1936.
BN-3 Nair, com 3 anos em
1936.
N-7 Iracema Duarte Pires cc.
Francisco Rodrigues da Cunha, residentes em Pires do Rio-GO.
F-2 Pacífico José Pires
com 44 anos, faleceu em 28/03/1934, vítima de projétil de arma de fogo, cc.
Virgínia Limíria Carneiro – Natural de Corumbaíba-GO, filha de Teófilo Dias
Carneiro e Limíria da Silva. Viviam na fazenda
Boa Vista dos Pires.
Aos vinte e três de
Janeiro de mil novecentos e quatro, em caza do Snr. Mudesto José Pires, d’esta
Freguezia do Divino Espírito Santo de Entre-Rios, Diocese de Goyaz, em minha
presença, compareceram os nubentes Pacífico José Pires e D. Virgínia Dias Pires,
sendo dispensados das formalidades de estylo pelo Exmo. Snr. Bispo Diocesano.
Elle com vinte e cinco annos de edade, filho legitimo de Mudesto José Pires e
de D. Anna Caetana de Faria. Ella com vinte e três annos, filha legitima de
Theophilo Dias Carneiro e da fallecida Limiria Maria Carneiro. Ambos são
naturaes nesta Freguezia; os quaes nubentes se receberam em matrimonio por
palavras de presente e sendo testemunhas do acto Cypriano José Pires e Tibúrcio
Dias Carneiro. Pelo que, logo depois lhes deu as bençans nupciaes extra
missam por indulto apostólico. E para que a todo tempo conste lavro o
presente termo que assigno. / O Vig.o José Garmêndia (L. 3 de
Matrimônios, 1900-1914, p. 61).
N-1 Valdevar José Pires,
solteiro, maior.
N-2 Osório José Sobrinho cc.
Maria Pires da Luz.
N-3 Jovelina José Pires,
solteira, maior, em 1934, cc. João Carneiro.
BN-1 Divina Dias
Carneiro.
BN-2 João Dias Carneiro.
N-4 Jocelim / Jorcelino
José Pires, maior, cc. Messias Rita da Conceição.
N-5 Joviano José Pires,
solteiro, com 21 anos em 1934.
N-6 Alceu José Pires,
solteiro, com 18 anos em 1934, cc. Elfrida Eucília Pires.
N-7 Lídia José Pires,
solteiro, com 16 anos em 1934, cc. João José de Oliveira.
N-8 Julieta José Pires,
solteira, com 10 anos em 1934.
N-9 Rodolpho José Pires,
solteiro, com 4 anos em 1934.
F-3 Maria Pires de Faria,
viúva, com 37 anos.
F-4 Osório José Pires,
com 34 anos, cc. Maria Inácia Duarte (sobrinha dele).
F-5 Elvira Pires de
Faria, 32 anos, cc. Joaquim José de Araújo.
Aos cinco dias do mez de
Março de mil novecentos e quinze; na fazenda dos Pires, em presença do Revmo.
Pe. Pelágio, compareceram os nubentes Joaquim José de Araújo e Elvira Pires de
Faria, sendo dispensados do impedimento de parentesco de terceiro gráo attingente
ao segundo. Elle com vinte annos de idade, filho legítimo de Bertholino Cardoso
e Cândida Maria Rezende. Ella com vinte cinco annos, filha legítima de Modesto
José Pires e Anna Caitana de Jesus. Ambos os nubentes desta parochia. Os quais
se receberam em Matrimônio por palavras de prezente sendo testemunhas do acto
Pacífico José Pires e Joaquim Jacintho Duarte. E para que a todo tempo conste
mandei lavrar o prezente que assigno. / Pe. Carlos José Bohrer (L. 4
Casamentos da Paróquia de Ipameri Nº 2, 1914-1919, p. 43v).
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Genealogia - Sudeste de Goyaz
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