I – SÉCULOS XVIII E XIX
27 de agosto de 1729 – É encontrado por acaso ouro de rocha em um dos morros da região,
onde hoje está a cidade de Santa Cruz de Goiás.
8 de novembro de 1741 – É criada a Paróquia de Santa Cruz, desmembrada do território de
Vila Boa e Meia Ponte.
7 de julho de 1822 – Provisão régia concedendo autorização para construir uma Capela
pertencente à Paróquia de Santa Cruz “no lugar denominado Sítio do Catalão”.
1º de abril de 1833 - Os arraiais de Santa Cruz e Catalão são elevados à vila. Com a
instalação da vila de Catalão, dois arraiais anexos ao território dessa vila são elevados à
categoria de distrito: o arraial do Vai-Vem e o arraial do Calaça (CF. VEIGA, 1968, p. 46).
12 de fevereiro de 1834 - Instalação oficial da vila de Catalão.
14 de fevereiro de 1834 - Instalação oficial do distrito do Vai-Vem. Nesse mesmo dia foi
erguido um cruzeiro nas terras do arraial do Vai-Vem (é o mesmo que atualmente está
localizado ao lado da Catedral diocesana).
31 de julho de 1835 - O Curato do Catalão é desmembrado de Santa Cruz e elevado à
condição de Paróquia Colada pela resolução Provincial Nº 19 (Cf. CHAUD, 2000, p. 51).
Com isso, o território eclesiástico do distrito do Vai e Vem, até então cuidado pelos padres
de Santa Cruz, passa a ser responsabilidade do Pároco de Catalão.
30 de setembro de 1835 – É feita uma venda de terras pelo Sr. Francisco José Dutra e a
doação de parte delas ao Divino Espírito Santo, que seria para a formação do patrimônio de
uma Capela.
9 de agosto de 1837 – Inauguração da primeira Capela do Divino Espírito Santo do arraial
do Vai-Vem.
Setembro de 1840 – O território da Capela do distrito do Vai-Vem volta a pertencer à
Paróquia de Santa Cruz (OBS: civilmente continuou pertencendo à Catalão). A Capela é
elevada à condição de Curato e passará a ser atendida por um Padre residente no arraial.
31 de julho de 1845 – Criação da Paróquia do Divino Espírito Santo.
1854 – É criada a vila de Entre-Rios, porém sua instalação não chegou a ser executada.
28 de julho de 1858 - Através da resolução provincial Nº 17, o arraial do Vai-Vem foi
novamente elevado à categoria de vila com a nova denominação de “ENTRE-RIOS” (Cf.
MG VOL 9, 1998, p. 236).
15 de janeiro de 1861 - Instalação oficial da Vila de Entre-Rios.
1º de agosto de 1863 - Através da lei Nº 352, a sua vila de Entre-Rios foi suprimida e
voltou a pertencer a Catalão como distrito.
12 de setembro de 1870 – Por meio da lei Nº 446 é novamente criada a Vila de Entre-Rios.
10 de outubro de 1873 - Reinstalação oficial da vila.
II – ORDEM CRONOLÓGICA DOS PADRES DO SÉC. XIX
1 – Padre Antônio Ferreira Lima - Com a autorização Pároco de Santa Cruz, foi o primeiro
Padre a pisar nas terras do Vai e Vem e a celebrar os sacramentos em 1836.
2 – Padre Antônio Joaquim Teixeira - Pároco de Santa Cruz, a quem pertencia o território
do novo arraial. Foi o responsável pelo atendimento de 1836 até o final do primeiro
semestre de 1837.
3 - Padre Francisco Xavier Matozo - Pároco de Catalão, a quem foi transferida a
responsabilidade do atendimento no arraial do Vai-Vem do segundo semestre de 1837 a
dezembro de 1838. Foi o primeiro a batizar na Capela do arraial.
4 – (1º Cura residente) Padre Joaquim José (Joseph) de Souza Neiva – 1839-1843.
5 – (2º Cura residente e 1º Pároco) Padre Joaquim Ignácio Rodriguez – se tornou o 2º
Cura residente (1844) e depois o 1º Pároco Encomendado (31-07-1845). Posteriormente, se
tornou o 1º Pároco Colado. Seu paroquiato durou até 22-10- 1862, quando faleceu.
6 – (2º Pároco) Padre Antônio Francisco Póvoa – Provisionado em 20-11-1862, recebeu a
colação do Império em 1º-10-1875. Permaneceu na Paróquia até seu falecimento, em 21-
09-1876.
7 – (3º Pároco) Padre Dr. Raymundo Henrique Trigant des Genettes. Seu nome foi abrasileirado. Na verdade, o nome original era François Henry Trigant des Genettes. Provisionado em
22-11-1876, tomou posse em 26-11. Renunciou a Paróquia para dar aulas, mas teve de
assumi-la novamente porque o Pároco a quem transferiu o Paroquiato assumiu, mas não
permaneceu. Ficou à frente da Paróquia até 23-05-1878.
8 – (4º Pároco) Padre João Carneiro de Castro – Sua provisão é de 19-12-1877, chega à
Paróquia em 28-12 e toma posse no dia seguinte, porém, foi embora deixando o Pe. des
Genettes como responsável e não mais voltou. Dessa forma, o Pe. des Genettes foi
restituído como pároco.
9 – (5º Pároco) Padre Antônio Felippe da Silveira - Provisionado em 23-05-1878, tomou
posse em 23-06-1878 3 , e recebeu a Colação em 12-08-1879. Permaneceu na Paróquia até
seu falecimento, em 11-02-1889.
10 – (6º Pároco) Cônego Luiz Antônio da Costa – interino desde a morte do Pe. Antônio
Felippe da Silveira, em 22-02-1889, foi oficializado como Pároco Encarregado da Paróquia
de Entre-Rios e assim permaneceu até a nomeação do Pe. Pezzuti.
11 – (7º Pároco) Padre Pedro Pezzuti – provisionado em 4-06-1889, tomou posse na
Paróquia em 4-08-1889 e trabalhou por estas terras até 2-05-1894.
12 – (8º Pároco) Padre José Alves Ferreira – Tudo indica que sua provisão seja de abril de
1894. Realizou seu primeiro batizado e casamento por aqui, em 6-05-1894 e permaneceu na
Paróquia até sua morte, em 30-08-1896.
13 – (9º Pároco) Monsenhor Francisco Ignácio de Souza – Interino desde a morte do
Pároco anterior, assumiu como Pároco Encomendado de Entre-Rios e tomou posse em 26-
11-1896. Permaneceu como Pároco até 13-08-1899.
14 – (Coadjutor residente) Padre Ignácio Antônio da Silva - 7 de agosto de 1897 a 13-08-
1899.
III – ORDEM CRONOLÓGICA DOS PADRES DO SÉC. XX
Pe. Blaz Barrioz (Braz Barrios) - 13 de agosto de 1899 - 17 de novembro de 1900.
Pe. Julian Nunez (Julião Nunes) - 17 de novembro de 1900 - 1º de outubro 1903.
Pe. José de Garmêndia Altolaguirre - 1º de outubro 1903 - 1º de outubro 1904. OBS:
Esse Padre acabou se secularizando em 1907 e se incardinou na Diocese de Goiás.
Pe. João Francisco Corzaz - 1º de outubro 1904 - 1º de outubro 1907.
Monsenhor Bruno Alberdi Zugadi 1907-1910.
Padre Carlos José Bohrer – 1910-1918.
Como se pode notar essa relação ainda está em construção, restando ainda algumas datas e nomes a serem confirmados e acrescentados.
Padre Guilhermino de Souza Pereira – 1918-1919.
Padre Domingos de Moraes Sarmento – 1919-1920.
Em 1920 os agostinianos novamente assumem a Paróquia. Sua atuação seria fundamental.
Nesse período foi construída a nova Matriz de Ipameri.
Pe. Gabino Cabrera - 28 de dezembro de 1920 – 23 de dezembro de 1926.
Pe. João (Juan) Vallujera Hontória – Pró-Pároco durante a viagem do Pe. Gabino Cabrera à
Espanha - 28 de julho de 1926-23 de fevereiro de 1927.
OBS: O Pe. Gabino Cabrera faleceu em meio a sua viagem em 23 de dezembro de 1926.
Na data de 23 de fevereiro de 1927, o Pe. João Hontória é oficializado como Pároco.
Pe. João (Juan) Vallujera Hontória - 23 de fevereiro de 1927 - 3 de março de 1930.
Pe. Leovegildo da Matta - 3 de março de 1930-15 de janeiro de 1934.
Pe. Teodoro Estalayo - 15 de janeiro de 1934 - 25 de março de 1939.
Pe. Martinho Remis - 25 de março de 1939 - 1940.
Em 1940 os agostinianos deixam a Paróquia e por alguns meses assume um Padre
diocesano, o Monsenhor Guilherme Boing de Assis. No ano seguinte, os estigmatinos
assumem a Paróquia. O Curto período que ficaram a frente da Paróquia lhes rendeu uma
vocação: Pe. Rui Marot.
Pe. Ézio Gislimberti – 1940-1942.
Em 1942, a Paróquia volta a ser atendida pelos diocesanos. O Pe. Domingos Pinto de
Figueiredo é o seu novo Pároco e seu nome e sua história iriam se misturar com a história
dessa Paróquia e cidade.
Con. Tennysson de Oliveira
Monsenhor Domingos Pinto de Figueiredo
Nenhum comentário:
Postar um comentário