quinta-feira, 5 de setembro de 2024

TRONCO DOS GONÇALVES PACHECO DA REGIÃO DE IPAMERI, CAMPO ALEGRE DE GOIÁS E CATALÃO

 ANTÔNIO GONÇALVES PACHECO CC. ANNA FRANCISCA DE MENDONÇA

             Texto e pesquisa de autoria do Pe. Murah Rannier Peixoto Vaz

É permitida a reprodução dos dados desde que sejam citadas a autoria e a fonte de pesquisa, salvaguardando-se não que sejam utilizados com fins comerciais sem prévia autorização.


 Abreviaturas

F - filho.
N – Neto.
BN – bisneto.
TN- trineto.
QN – quartoneto.
PN – pentaneto.
cc. – Casou-se com.
SS – Sem Sucessão, ou seja, um casal que não teve filhos.
SSS – Solteiro sem sucessão. 

Antônio Gonçalves Pacheco era filho de Bento Gonçalves Pacheco e Felicia/Feliciana da Ascenção do Senhor, nascido em Congonhas do Campo-MG, batizado na Capela de N. Sra. de Brotas (?). Antônio era neto materno do Capitão João Ferreira da Fonseca e de Maria da Conceição que se casaram em 11/10/1732, na Vila de São João Del Rei, sendo que todos os dois eram moradores na Itaverava das Minas, onde foram recebidos na Freguesia de Santo Antônio, do Bispado do Rio de Janeiro. Além de Felícia, os avós ainda tiveram Úrsula da Conceição (batizada em Itaverava em 1732), Ana Josepha do Sacramento cc. José da Cunha Barbosa (pais do Padre Francisco da Cunha Barbosa), e João Ferreira da Fonseca (filho) cc. Anna Jacintha da Conceição. Ana Josepha e João (filho) mudaram-se de Itaverava para Olhos d’Água e a irmã Úrsula cc. Antônio Lopes Cançado e se mudaram para o Arraial da Onça (Cf. CHAGAS, 2018, p. 136-137).

O avô materno foi batizado no dia 02/09/1691 na Freguesia de Santa Bárbara do Lugar das Nove Ribeiras da Ilha Terceira, Bispado de Angra, sendo filho de João Ferreira Bellerique e Catarina Dias da Fonseca. Já sua avó materna foi batizada no dia 11/08/1715, na Igreja de Nossa Senhora da Pena do Lugar das Fontinhas, Ilha Terceira, Bispado de Angra, sendo filha de Antônio Coelho Valadão e de Margarida de São José.

O avô de Antônio, “o Capitão João Ferreira da Fonseca, era irmão do Padre Francisco Ferreira da Fonseca, conhecido pela alcunha de “O Bochechas”, e do Padre José Vieira da Fonseca, ambos ordenados na Ilha Terceira, Bispado de Angra” (ISOLDI; AMATO, ASPRAP Nº20, p. 577)

Também foi possível descobrir duas irmãs de Antônio, chamadas Feliciana Gonçalves e Ana Josefa Gonçalves, nascida em 1761, cc. Antônio José de Lima.  De acordo com ISOLDI; AMATO (ASPRAP Nº20, p. 577),

O Alferes Bento Gonçalves Pacheco obteve sesmaria na Freguesia de Congonhas, Termo da Vila de São José, em Minas Gerais, aos 24-JAN-1746. Sua mulher, Felícia da Assunção do Senhor fez testamento em 26-FEV-1806.

 

Conforme o inventário de Antônio Gonçalves Pacheco, aberto em 27/11/1841, Antônio era morador “neste Districto do Callaças, termo da Villa de Catalão, Comarca de Santa Cruz da Província de Goyaz, na Fazenda denominada Rancharia” e, segundo o filho, havia falecido em 02/08/1841. Em seu testamento, deixou o filho como 1º testamenteiro, em 2º José Luís de Mendonça, e em 3º Manoel Luiz Torres (Cf. Inventário Nº 87, Caixa 03).

Em nome de Deos Trino em pessoas, Padre, Filho e Espírito Santo, Amém...

Eu, Antônio Gonçalves Pacheco, creio e professo a Ley de Christo, Nosso Senhor, em cuja fé quero viver e morrer, por ser Christão Cathólico Romano, e para Salvação de minha Alma.

- Declaro que sou Cidadão Brasileiro, honra de que muito me prezo. Natural e Baptizado na Capella de Nossa Senhora das Brotas, Freguesia de Congonhas do Campo, Província de Minas Geraes, filho legítimo de Bento Gonçalves Pacheco e de Feliciana (sic) de Ascenção do Senhor, ambos já fallecidos.

- Declaro que fui casado canonicamente com Anna Francisca de Mendonça, de cujo Matrimônio tivemos trez filhos, a saber, Maria cazada com João Chrisóstomo, Manoel Viúvo por fallecimento de Anna Joaquina, e Anna Luiza Viúva por fallecimento de Gabriel de Castro, os quaes meus filhos digo, meus trez filhos os instituo por meus legítimos e universais herdeiros.

Estando eu, Antônio Gonçalves Pacheco de saúde e em meu perfeito juízo e entendimento que Deos Nosso Senhor deo-me e temendo-me da morte por ser serta, e desejando salvar minha Alma ordeno a fazer este meu Testamento pella forma e maneira seguinte:

- Declaro que sou indigno Irmão da Irmandade do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, de Congonhas do Campos (sic); devo a dita Irmandade o que constar do livro de Assentos, digo de Annuaes, que meu testamenteiro pagará mostrando ella ter cumprido com os sufrágios da obrigação; e falecendo em qualquer parte meu Corpo será sepultado em lugar Sagrado, que mais próximo, quero sem pompa alguma, involto em hábito de Sam Francisco, emcommendado pelo meu Reverendo Parocho, que dirá Missa de corpo presente.

- Declaro que a herdeira Maria por parte materna herdou igualmente com os outros herdeiros, ficando que Datelivre (sic), por não ter entrado com elle a Collação: Pesso e rogo em primeiro lugar ao dito meu filho Manoel, em segundo aos Senhores José Luís de Mendonça e em terceiro a Manoel Luís Torres, que por serviço de Deos, em fazer nome, queirão aceitar ser meus Testamenteiros, Tutores, Curadores, e Administradores de meus bens, em abono, os hei de por abonados, e os Constituo meus procuradores, e concedo ao que aceitar o meu Testamento trez anos, em cujo prazo de tempo cumprirá as minhas dispoziçõens, elegidas e dará contas em Juízo competente e ao que aceitar terá prêmio da Vintenna.

- Declaro que os bens que possuo são livres e desembargados dos quais o meu primeiro Testamenteiro Manoel tem bastante conhecimento delles.

- Declaro que a Parda Anna Roza que foi minha Escrava tem Carta de Liberdade, e goza della já a muito tempo, cuja Carta de liberdade lhe passei no estado de Viúvo, pellos bons serviços, lealdade, e Charidade com me tem tractado nas minhas infermidades, e depois de meu fallescimento lhe será entregue.

- Declaro que a minha Terça deixo ao meu primeiro Testamenteiro, pois a elle tenho encarregado as minhas dispoziçoems;

- Declaro que as roupas do meu uzo não entrarão em Avaliação e o meu Testamenteiro a repartirá pelos pobres.

- Declaro que este meu testamento servirá para o meu fallescimento.

- Declaro que se ouver (sic) alguns dos meus herdeiros que queirão se oppor a minha última vontade e disposição, o meu Testamenteiro, a custo de meus bens, defenderá athé onde chegar o Patrimônio delles e o mesmo fará cazo apareça algum intitulado herdeiro, pois não me consta que o tenha. E por esta forma tenho findo e acabado este meu Testamento pello qual revogo outro qualquer anterior que antes deste ouver (sic) feito, porque só quero que este valha e tenha íntimo vigor para o que pesso e rogo a Justiça de Sua Majestade Imperial, que Deos Guarde. Cumpram e guardem e assim como nelle se contém, por esta minha última e derradeira vontade, o qual a meu rogo foi escripto por Joaquim Ignácio Rodrigues, que o escreveu nesta Fazenda denominada Rancharia, Districto de Catalão, digo Districto de Callasças, termo da Villa de Catalão, Commarca de Santa Cruz, da Província de Goiás, aos vinte e hum de Janeiro de mil oitocentos e quarenta e hum. Antônio Gonçalves Pacheco como testemunha que este fez a rogo do testador e vi assignar Joaquim Ignácio Rodrigues

 

Sua esposa, Anna Francisca de Mendonça é filha de Antônio Francisco de Mendonça e Anna Luiza Cardoso. Anna ainda seria irmã de José Luís de Mendonça e de Manoel Luiz Torres. Seus irmãos nasceram no Desemboque-MG. Com Anna Francisca de Mendonça, Antônio Gonçaves Pacheco teve os seguintes filhos:

F-1 Maria Felícia de Assunção, com 46 anos em 1841, cc. João Chrisóstomo de Deos.

 

F-2 Capitão Manoel Gonçalves Pacheco, com 44 anos em 1841, nascido e batizado no Arraial de N. Sra. do Desterro do Desemboque-MG, falecido em 1852 (COM TESTAMENTO), viúvo de Anna Joaquina de São José, falecida em 07/06/1839.



Continuou a viver com sua família na fazenda Rancharia e possuíam uma parte de terras na fazenda dos Pires. Tinham duas casas de morada em Catalão para onde se deslocavam para as festas religiosas. Manoel nasceu e foi batizado no arraial de N. Sra. do Desterro, no Desemboque-MG e faleceu em fevereiro de 1852. Abaixo o seu inventário:


Fiel cópia do Testamento com que falesseu Manoel Gonçalves Pacheco. Em nome de Deus Triino em pessoas, Padre, Filho, e Espírito Santo. Amém. Eu, Manoel Gonçalves Pacheco, creio e professo a Ley de Christo Nosso Senhor, em cuja fé quero morrer por ser Christão Católico Romano, e para a salvação de minha alma

- Declaro que sou Cidadão Brasileiro, honra de que muito me prezo, Natural e Baptizado no Arraial de Nossa Senhora do Desterro do Dezemboque, da Província de Minas Geraes, filho legítimo de Antônio Gonçalves Pacheco e Anna Francisca de Mendonça, ambos já falecidos.

- Declaro que sou viúvo e fui casado canonicamente por carta de ametade (sic) de conforme ahí do Estado do império, com Anna Joaquina de Sam José, de cujo matrimônio tivemos cinco filhos, que são = Florisbelo, cazado com Francisca Pinto; = Manoel que hé solteiro, = José solteiro, = Francisco solteiro, = Antônio solteiro, os quais meus filhos, declaro meus herdeiros. Declaro também por meus legítimos herdeiros a quatro filhos que no Estado de viúvo tive com Francisca Severina, mulher solteira, que entre eu e ella não havia o menor impedimento para o matrimônio se quizessemos casar; Estando eu, Manoel Gonçalves Pacheco, muito enfermo e de cama, já com todos os Sacramentos e temendo-me da morte por ser serta (sic), porém em meu perfeito juízo e entendimento que Nosso Senhor me deu, e querendo salvar a minha Alma, ordeno o meu Testamento pela forma que se segue:

- Declaro que da minha terça meus testamenteiros darão a Margarida, mulher de Claro José Alves, oitenta mil reais de Esmolla.

- Declaro que também darão da minha terça a Mariana Francisca de Jesus sessenta mil réis que deixo por esmolla.

- Declaro que fruto (?) da minha terça o meu funeral que será sem pompa alguma emvolto em hábito, huma missa de corpo presente, cumprido que assima se declara, o restante de minha terça será dividido em partes iguais com Maria casada com João Monteiro, Ritta casada com Felisberto Monteiro dos Santos, Evaristo solteiro, Rufino solteiro, filhos naturais de Francisca Severina, já fallecida.

Declaro que o meu Escravo Adrião deixo quartado para trabalhar cinco anos para os meus cinco filhos legítimos e os quatro naturais que são José, Ritta, Maria e Jerônimo herdarão em partes iguais com as legítimas.

- Declaro que os meus dois escravos Joaquim e Catharina affricanos cazados os deixam quartados para darem depois de meu fallecimento aos meus herdeiros quatrocentos e trinta mil réis e a meus herdeiros e meus Testamenteiros lhe darão Carta de Liberdade assim (sic) receber a dita quantia.

- Declaro que os meus bens que possuo são livres e desembargados, e são bem conhecidos meus herdeiros, sabem que os possuo por títulos.

- Declaro que as dívidas que devo ficão declaradas em huma relação assignada assim como as que se me deve também (sic) consta de uma relação por cuja assignada o que tudo meus testamenteiros cobrarão e pagarão como lhes ordeno.

 

Pesso e rogo em primeiro lugar ao Senhor Antônio Manoel da Silva, em segundo lugar a Felisberto Monteiro dos Santos, em terceiro lugar ao meu filho Manoel, que por servisso de Deus me fazerem mercê queirão aceitar serem meus Testameteiros, Tutores, Curadores e Administradores de meus bens e os abono e hei por abonados e os constituo meus Procuradores e concedo ao que asseitar meu testamento dous anos em cujo tempo comprirá minhas disposiçoens alegadas e dará conta em juízo competente e o que asseitar terá o prêmio em vintena. E por esta forma dou por findo e acabado este meu testamento pelo qual revogo outro qualquer anterior que outro deste tenha feito porque só quero que este valha e tenha íntimo vigor, para o que pesso e rogo à Justiça Nassionais (sic) o cumprão e guardem assim como nele se contém por esta minha última e derradeira vontade  a qual a meu rogo foi escripto por Francisco Luiz Rodrigues e depois de escripto o leo, e por acha-lo conforme com tudo que lhe havia dito assignei de meu próprio punho sendo testemunha o dito Francisco Luís Rodrigues que o escreveo, na Fazenda da Rancharia, Districto de Callaças, Termo da Villa de Catalão, Comarca da Paranahiba, Província de Goiás, aos Desassete de Janeiro de mil oitocentos e cincoenta e dous = Manoel Gonçalves Pacheco = Francisco Luís Rodrigues

 

N-1 Florisbelo Gonçalves Pacheco, com 18 anos em 1841, cc. Francisca Antônia da Luz (“Francisca Pinto”) falecida em 07/11/1857.

BN-1 Clementino, com 12 anos em 1857.

BN-2 Lúcio, com 11 anos em 1857.

BN-3 Theodozio, com 10 anos em 1857.

BN-4 Horácio Gonçalves Pacheco, com 7 anos em 1857, cc. Joaquina Pinto Calaça.

Aos 15 dias do mez de Setembro de 1868, na Matriz do Divino Espírito Santo do Vaivem pelas 8 horas da manhã, pouco mais ou menos. Receberão-se em Matrimônio os nubentes Horácio Gonçalves Pacheco e Joaquina Pinto Calaça, perante mim e duas testemunhas, o Manoel Joaquim de Almeida e Francisco Diocleciano Moreira Ribeiro; e eu em observância do disposto no Ritual Romano, lhes dei as bençõens nupciaes. E para constar mandei lavrar este assento que assigno. O Vigário Antônio Fran.co Póvoa (L.1, Cas. de Ipameri, 1844-1889, p. 77)

 

BN-5 Maria, com 4 anos em 1857.

BN-6 Anna, com 1 anos em 1857.

 

N-2 Manoel Gonçalves Pacheco, com 16 anos em 1841.

N-3 José Gonçalves Pacheco, com 12 anos em 1841.

N-4 Francisco Gonçalves Pacheco, com 7 anos em 1841, cc. Felisberta Maria de São José.

 

N-5 Luiz Gonçalves Pacheco, falecido na infância, pois não consta no inventário de sua mãe.

Em 05/06/1837, em desobriga foi batizado, no entanto, foram realizados dois registros:

 

Aos cinco de Junho de mil oito centos e trinta e sete nesta Freguezia da Snr.a Madre de Deos da V.a do Catalão, em a Fazenda denominada Callaça em caza de Manoel Luis Torres, compareceo o Cap.am Manoel Glz.s Pacheco, morador na Margem de S. Marcos com hum menino, nascido no primr.o de Fevr.ro pp. pelas 10 horas da noite, e que he filho legítimo dele Manoel Glz.s Pacheco e sua mulher Anna Joaquina de São José; e no mesmo dia supradito Baptizei Solemnemente ao d.o menino de nome Luis, e forão Padrinhos eu abaixo assignado, e D. Anna Luiza de Assumpção; e p.a contar fiz este Termo em q.e me assigno. O Vigr.º Encomend.o Fran.co X.er Matozo (L. de Batizados de Catalão, 1837-1838, p. 2v / 09254)

 

Aos cinco de Junho de mil oito centos e trinta e sete decimo sexto ano da Independencia do Império do Brasil nesta Villa do Catalão comarca de S.ta Cruz e Provincia e Bispado de Goyaz em a Matriz de N Sr.a Madre de Deos Baptizei Solemnemente e puz os Santos Óleos ao Innoscente Luiz, branco, nascido ao primeiro de Fevr.ro pp pelas duas horas da tarde eh filho do Cap.am Manoel Gonçalves Pacheco e sua molher Anna Joaquina de Jesus; brancos e vivem de Lavoura na beira de S. Marcos; forão Padrinhos O Vigrº Encomen.do abaixo assignado, e Dona Anna Luiza de Assumpção; e por verdade fiz este Termo de Baptizado em q.e me assigno. O Vigrº Encomen.do Franc.o X.er Matozo

 

 

N-6 Antônio Gonçalves Pacheco, com 2 anos em 1841.

 

              Depois de viúvo, o Capitão Manoel Gonçalves Pacheco teve um relacionamento com Francisca Severina, mulher solteira, já falecida em 1852:

N-7 José, com 14 anos em 1852. Possivelmente, seja o José Gonçalves Pacheco cc. Ritta da Costa.

N-8 Rita, com 11 anos em 1852.

N-9 Maria, com 8 anos em 1852.

N-10 Jerônimo, com 6 anos em 1852.

 

Possivelmente, Francisca Severina, tenha tido outros filhos de outro pai e que Manoel tenha criado ou que tenha mantido algum vínculo, pois deixou para eles o restante de sua terça parte do testamento (parte que ele poderia fazer o que quisesse):

 

F-1 Maria, com 27 anos em 1852, cc. João Monteiro dos Santos.

F-2 Rita, com 25 anos em 1852, cc. Felisberto Monteiro dos Santos.

F-3 Evaristo Gonçalves Pacheco, com 19 anos em 1852, solteiro.

F-4 Rufino, com 15 anos em 1852, (conflito, pois há a informação de que faleceu com 1 ano. Talvez os pais tenham tido um filho com o mesmo nome que faleceu anteriormente).

Aos cinco de Junho de mil oito centos e trinta e sete nesta Freguezia da Snr.a Madre de Deos da V.a do Catalão, em a Fazenda denominada Callaça em caza de M.el Luis Torres, compareceo o Manoel Glz.s Pacheco, com hum menino, nascido a vinte quatro de M.ço de pp. pelas 9 horas do dia, e filho natural de Francisca Severina de Jesus, moradora nas Margens do Rio São Marcos, agregada do d.o Pacheco, e no mesmo dia supradito Baptizei Solemnemente e pus os Santos Oleos ao d.o menino de nome Rufino pardo, e forão Padrinhos José Luis de Mendonça e Maria Magdallena de Jesus; de q.e p.a contar fiz este Termo em q.e me assigno. O Vigr.º Encomend.o Fran.co X.er Matozo (L. de Batizados de Catalão, 1837-1838, p. 3 / 09254)

 

F-3 Anna Luiza (42 anos em 1841), viúva de Gabriel de Castro.

 

 

 

FONTE BIBLIOGRÁFICA

ISOLDI, Maria Celina Exner Godoy; AMATO, Marta Maria. A família Lima de Casa Branca e Região. ASPRAP Nº20, p. 577.

CHAGAS, Gabriel Afonso Vieira. Estratégia de Família: Casamentos Endogâmicos em Grupos Familiares no Entorno da Serra do Camapuã (1750-1890). Dissertação de Mestrado, Belo Horizonte, 2018. Apud in: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B2YP8Y/1/chagas__gabriel_afonso_vieira._estrat_gia_de_fam_lia___casamentos__endog_micos_em_grupos_familiares_do_entorno_da_serra_do_camapu___1750_1890_.pdf Visitada em 05/09/2024

 

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CERTAMENTE CONECTADOS AO TEXTO ANTERIOR

 

MIGUEL MONTEIRO DOS SANTOS CC. ANNA ROSA

Anna Rosa faleceu em data anterior à 30/03/1860. Viviam na Fazenda Palmital. O casal não teve filhos, de modo que os sobrinhos de Anna Rosa, filhos de sua única irmã, já falecida, herdaram. Foram testemunhas atestando a veracidade: José Monteiro dos Santos (com 37 anos, natural do mesmo termo), Simplício Monteiro dos Santos (com 35 anos, natural do mesmo termo).

Anna Theresa [Rosa?] (irmã de Anna Rosa) cc. ????. Estranhamente, todos os nomes são os mesmos nomes dos filhos da Francisca Severina de Jesus.

F-1 Rita Gonçalves Pacheco cc. Felisberto Monteiro dos Santos.

N-1 Januário.

N-2 Francisco.

N-3 Bernardo.

N-4 Maria.

N-5 Feliciano.

 

F-2 Maria Gonçalves Pacheco cc. João Monteiro dos Santos.

N-1 Joana.

N-2 Geraldo.

N-3 Antônio.

N-4 Jerônimo.

N-5 Maria.

N-6 Severino.

 

F-3 José Gonçalves Pacheco.

F-4 Jerônimo Gonçalves Pacheco. Seria ele que se casou com Maria Quintina???

F-5 Rita Gonçalves Severina.

F-6 Maria Gonçalves Severina.

 

F-7 Maria Thereza, falecida.

 

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